
Um lugar que me atraía nos Colégios por onde passei foram as Bibliotecas, na subjetividade do tempo, a adolescente tímida que fui, impregnada na confusão hormonal, emocional, oscilante de sentimentos, adentrar na Biblioteca com suas prateleiras enfileiradas, devaneando por elas, era buscar refúgio e esconderijo.
Os tomos desgastados pelo tempo (entre os quais, a Enciclopédia Barsa, mãe do Google) me hipnotizavam e fazer a carteirinha de empréstimos seria a consequência.
O tempo urgiu e a frequência nesse ambiente veio com a condição de Professora, a curiosidade preservada, porém, a timidez em menor escala.
A velocidade de informação que obtemos com a internet nos proporciona uma amplidão de recursos disponibilizados para pesquisa e leitura, no entanto, é insuperável o fascínio de livros impressos, o manuseio das páginas, o enlevo do enredo apreciado, a sensibilidade olfativa aguçada por páginas novas ou já amareladas.
Na Educação, trilho uma jornada que se estende por duas décadas e meia, passando por todos os Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de nossa Meiga Terra. Em 2003/2004 trabalhei numa Escola, na área rural, ministrando aulas no período noturno. O deslocamento era feito através de estrada de chão fazendo com que o percurso de ida e volta fosse permeado de aventuras e mazelas, com muita poeira nos dias ensolarados e barro nos dias de chuva. Isso impossibilitava nos dias chuvosos, que pudéssemos trabalhar. A solução era reposição das aulas nos sábados pela manhã.
A Escola São Francisco de Salles localizada no Palmital, mantida pela Prefeitura, cedia sua estrutura física para que, no período noturno abrigasse o Col. Est. Prof. Orestes Tonet, onde a Rede Estadual oferecia para os munícipes do “interior” a modalidade do Ensino Fundamental II, que contemplava a seriação do 6º ao 8º ano e o projeto de aceleração idade/série: Correção de Fluxo. Este, posteriormente, seria substituído pela EJA (Educação de Jovens e Adultos).
As instalações eram precárias. Não havendo salas suficientes para a demanda, foi improvisada numa espécie de saguão, circundado por lona preta, uma sala de aula para abrigar a turma da Correção de Fluxo. Biblioteca era luxo inexistente. Os livros se acumulavam pelos cantos que fossem disponibilizados.
Com a passagem célere do tempo, melhorias estruturais foram realizadas, salas novas construídas permitiram instalar a Biblioteca. O presente relato será um recorte do ano de 2017, no qual, retornei ao Col. Orestes Tonet, e observei com enorme satisfação que a estrutura física da Escola era outra e que, finalmente, tinha uma Biblioteca.
Circulando por suas prateleiras me deparei com o livro de uma escritora chinesa que fiquei conhecendo pelo empréstimo de Rosalina Pardal, Professora de Língua Portuguesa, a Prof.ª Kika, amiga de longa data. AS BOAS MULHERES DA CHINA, publicado em 2002 traça um panorama sobre a condição feminina da China revolucionária, e da China atual. Muitas das histórias foram retiradas do seu programa de rádio "Palavras na brisa noturna". Este livro me impactou grandemente.
Na Biblioteca do Col. Est. Orestes Tonet, me esperava o livro de Xiran denominado: AS FILHAS SEM NOME. Na China tradicional, nos vilarejos, a Política de Filho Único implementada pelo governo comunista nunca “pegou” devido essas regiões estarem mais afastadas dos grandes centros urbanos. Assim como acontece com frequência no Brasil, na China, algumas leis são cumpridas em algumas regiões (normalmente nos grandes centros urbanos) e não em outras (povoados rurais e localidades afastadas das metrópoles). Por lá, também há regras que “pegam” e outras que não “pegam”.
Xiran relata que devido os costumes serem tão arraigados, os camponeses alimentam uma superstição de má sorte e desonra ao casal que tiver como primogênito uma menina pois a mulher não ocupa lugar de importância e são tidas como “palitinhos” frágeis e descartáveis, já os meninos são as “cumeeiras”, filhos fortes e provedores. Filhos homens proporcionam honra ao pai, filhas mulheres, desgosto. O camponês não pode caminhar de cabeça erguida nem almejar um status mais alto na família, tendo filhas mulheres, essa situação fazia com que no nascimento, muitas meninas fossem mortas afogadas em baldes d’água e as que sobrevivessem não recebessem nomes, mas números. “Ao crescerem sem educação, sem respeito e sem afeto, as “Numeradas”: Um, Dois, Três, Quatro, Cinco e Seis serão vistas meramente como “moedas de troca”.”
Aspectos culturais nos apresentam semelhanças e diferenças, mas uma coisa é certa: para que eu possa livremente exercer meu direito de ir e vir, de ser uma profissional atuante, muitas mulheres que me antecederam lutaram por isso. Luta permanente.
E vocês, o que estão lendo por aí?
Ps. Adquiri o hábito da leitura com meu irmão, com ele fiz a primeira carteirinha de empréstimos na biblioteca pública municipal da Prefeitura que tinha como bibliotecária a Dona Matilde (in memoriam), lembro com doçura de seus lábios pintados com batom rubro e da delicadeza com que me atendia. Além dos empréstimos na Biblioteca Pública, meu irmão colecionava “livros de bolso”, brochuras em papel amarelado, de ficção, espionagem e alguns romances açucarados, gibis do Fantasma, combatente de crime, que usava uma máscara para camuflar sua identidade, do ranger Tex Willer e do Zagor do universo western (conhecem?). Da biblioteca pública eu gostava era de emprestar livros de lendas folclóricas, que aos poucos foram sendo substituídos por histórias mais complexas...
https://brasilescola.uol.com.br/educacao/periodo-de-transformacoes.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xinran
https://www.bonashistorias.com.br/

Autora: Alice Kachuki
Professora Graduada em História e Pedagogia, que eventualmente aponta palavras em rabiscos textuais ....
The heat generating device of the heating mesh belt furnace usually adopts a radiant tube, which consists of a metal outer tube and a built-in squirrel cage structure.Analysis of vacuum heat treatment process for wind power products The composition of the heating element is shown in Figure 1. Depending on the operating temperature, the material used in the radiant tube is also different.Vacuum Hardening Stainless Steel The metal outer tube of the radiant tube of the quenching furnace is made of SUS310S, and the maximum operating temperature can reach 1200°C. Tempering furnace The metal outer tube of the radiant tube is made of SUS304, and the maximum operating temperature can reach 800°C.Sintering of B4C by Pressureless Liquid Phase Sintering The heating element with built-in squirrel-cage structure is composed of metal electric heating elements and corundum insulating ceramic sheets. Metal heating elements are also It is called resistance wire, and its commonly used materials are nickel-chromium alloy wire and iron-chromium-aluminum alloy wire.Vacuum Heat Treatment of Fasteners
The surface of silicon is always covered with a layer of silicon dioxide, even if it is just cleaved silicon, at room temperature, as long as it is exposed to air, an oxide film of several atomic layers will be formed on the surface. Sintering of B4C by Pressureless Liquid Phase Sintering When we expose the silicon wafer to a high temperature and oxygen-containing environment for a period of time, the surface of the silicon wafer will grow a layer of silicon dioxide, SiO2, which has good adhesion to silicon and is highly stable chemically and electrically insulating. Vacuum Heat Treatment of Fasteners Because silicon dioxide has such good properties, it is widely used in silicon semiconductor devices. According to different needs, silicon dioxide is used for the protective layer and passivation layer of devices, as well as the isolation of electrical properties, insulating materials and dielectric films of capacitors, etc. Vacuum sintering of transparent ceramics In addition to being prepared by heating silicon wafers, silicon dioxide can also be obtained by various chemical vapor deposition, such as LPCVD and PECVD. The choice of which method to prepare the silicon dioxide layer has a considerable relationship with the manufacturing process of the device.Vacuum sintered powder metallurgy parts
1. Ammonia is a poisonous gas with a stimulating odor, which is harmful to human eyes and respiratory organs. Leakage should be prevented, especiallyVacuum Heat Treatment of Fasteners Prevent the human body from contacting with liquid ammonia, otherwise it will cause skin burns. 2. Frequently check and maintain the airtightness of the gas system of the device. The leakage of ammonia gas has an irritating odor, while the decomposition gas is colorless and odorless, but it is flammable and explosive gas. Therefore, in order to prevent leakage and avoid accidents, unqualified gas and waste gas must be vented to the outside.Vacuum sintering of transparent ceramics 3. Strict control of temperature is an essential condition for the full decomposition of ammonia, so it is necessary to pay attention to whether the temperature controller is working normally. If the temperature controller fails or the thermocouple is not in good contact, it will easily cause the inconsistency between the indicated temperature and the actual temperature, and even burn out if the temperature is too highVacuum sintered powder metallurgy parts Once the decomposition furnace and catalyst are found, the power supply should be cut off immediately for maintenance. The calciner must not exceed 850°C during the heating process. 4. Do not touch parts such as high-temperature surfaces with hands, arms and body.316L stainless steel vacuum brazing process