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SUDOESTE DO PARANÁ

 EM UM RESGATE DO NOSSO LEGADO DE TRADIÇÃO E VALORES, MARCADO POR FATOS E PERSONAGENS QUE CONTRIBUÍRAM PARA A CONSTRUÇÃO DE NOSSA HISTÓRIA.

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CIDADES DO SUDOESTE DO PARANÁ   

OS 42 MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO GEOGRÁFICA SUDOESTE PARANAENSE, SEGUNDO A LEI ESTADUAL Nº 15.825/08

Início

HISTÓRIA POLÍTICA DOS MUNICÍPIOS DO SUDOESTE PARANAENSE

   PALMAS   

Palmas.jpg

Etimologia

-Palmas: Substantivo feminino plural. Origina-se do latim “palma”, designando a folha da palmeira, triunfo, vitória. 

Gentílico

Palmense

1965 - Palmas - Pr

História

A história de Palmas está ligada diretamente à formação do Sudoeste do Paraná. Os primeiros registros da região, da descoberta dos chamados Campos de Palmas, datam da década de 1720, por obra do bandeirante curitibano Zacarias Dias Côrtes. A emancipação política do município, desmembrado de Guarapuava, ocorreu em 14 de abril de 1879.
A denominação “Campos de Palmas” é atribuída ao major Atanagildo Pinto Martins que comandou uma expedição organizada pela Real Expedição de Conquista dos Campos de Guarapuava, de 1814 a 1819. O grupo teve por guia o Cacique Yongong que conhecia bem a região denominada por eles de Campos de “Bituruna” ou “Ibituruna” - “Terra Alta ou Terra das Palmeiras”, na tradução do idioma indígena.
A chegada dos pioneiros, que se estabeleceram na região onde está Palmas, aconteceu de 1836 a 1839. Nesta época foram organizadas duas expedições guarapuavanas, cuja meta era conquistar a região, habitada por indígenas. José Ferreira dos Santos e Pedro Siqueira Côrtes lideraram os grupos formados por 27 e 17 estancieiros, respectivamente.
Originalmente povoada por populações indígenas, Palmas possui uma história rica de religiosidade e também de lutas contra os indígenas por suas terras. A população atual é marcada pela miscigenação, com influência étnica de indígenas, negros, portugueses, alemães, italianos e japoneses.

Formação Administrativa

Freguesia criada com a denominação de Senhor Bom Jesus de Palmas, pela Lei Provincial n.º 22, de 28-02-1835 ou 1855, subordinado ao município de Guarapuava.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Palmas, pela Lei Provincial n.º 484, de 13-04-1877, desmembrado de Guarapuava. Sede na povoação de Palmas. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-04-1879.
Elevado à condição de cidade, com a denominação de Palmas, pela Lei Estadual n.º 233, de 18-12-1896.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1936, o município figura com 4 distritos: Palmas, Colônia Chopin, Mangueirinha e Santa Bárbara.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1937, o município é constituído de 5 distritos: Palmas, Colônia Chopin, Mangueirinha, General Carneiro e Santa Bárbara.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 7.573, de 20-10-1938, transfere o distrito de Santa Bárbara do município de Palmas para o de União da Vitória. Sob o mesmo Decreto, o distrito de Colônia Chopin passou a denominar-se Chopin.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Palmas, General Carneiro, Mangueirinha e Chopin (ex-Colônia Chopin).
Pelo Decreto-lei Federal n.º 5.839, de 21-09-1943, o município de Palmas foi território Federal de Iguassu.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 199, de 30-12-1943, é desmembrado do município de Palmas os distritos de Chopin e Mangueirinha, para constituir o novo território de Iguaçu. Sob o mesmo Decreto Palmas adquiriu do município de União da Vitória o distrito de Bituruna (ex-Santa Bárbara).
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Bituruna e General Carneiro.
Por Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Promulgada de 18-09-1946, (Artigo 8 º), foi extinto o território de Iguaçu voltando seu território aos estados de Paraná e de Santa Catarina e foi desmembrado (diário oficial do D.F, de 19-09-1946 seção I).
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 533, de 21-09-1946, é desmembrado do município de Palmas os distritos de Mangueirinha e Chopin, para constituir o novo município de Mangueirinha.
Pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, é criado o distrito de Jangada do Sul (ex-povoado) criado com terras do distrito do General Carneiro.
Pela Lei Estadual n.º 253, de 26-11-1954, é desmembrado do município de Palmas o distrito de Bituruna. Elevado à categoria de município.
Pela Lei Estadual n.º 3.758, de 02-08-1958, é criado o distrito de São José de Palmas (ex-povoado) é criado no distrito de General Carneiro. Subordinado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Palmas, General Carneiro, Jangada do Sul e São José de Palmas.
Pela Lei Estadual n.º 4.338, de 25-01-1961, é desmembrado do município de Palmas os distritos de General Carneiro (ex-São José de Palmas), Colônia General Carneiro (ex-General Carneiro e Jangada do Sul, para constituir o novo município de General Carneiro.
Pela Lei Municipal n.º 129, de 16-09-1963, foram criados os distritos de Coronel Domingos Soares e Santo Antônio e anexado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Coronel Domingos Soares e Santo Antônio.
Pela Lei Estadual n.º 5.499, de 02-02-1967, foram criados os distritos de Padre Ponciano e Ubaldino Taques e anexado ao município de Palmas. Sob a mesma Lei é extinto o distrito de Santo Antônio, sendo seu território anexado ao distrito de Padre Ponciano.
Pela Lei Estadual n.º 5.863, de 31-10-1968, é criado o distrito de Francisco Frederico Teixeira Guimarães e anexado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 5 distritos: Palmas, Coronel Domingos Soares, Francisco Frederico Teixeira Guimarães, Padre Ponciano e Ubaldino Taques.
Pela Lei Estadual n.º 11.265, de 21-12-1995, é desmembrado do município de Palmas o distrito de Coronel Domingos Soares. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1999, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Francisco Frederico Teixeira Guimarães e Padre Ponciano.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 52.503 pessoas  

População no último censo [2010]   - 42.888 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 27,53 hab/km²  

Palmas

   CLEVELÂNDIA   

Clevelândia.jpg

Etimologia

-Clevelândia: Palavra formada pelo termo “Cleveland”, acrescida do sufixo “ia”. “Cleveland” é sobrenome de origem geográfica, formado pelos termos de origem inglesa “cliff”... rochedo, escarpado e “land”... terra, país: “país cheio de rochedos e escarpados”. O sufixo nominativo “ia” vem do grego “ía” e designa qualidade, estado, propriedade, lugar.

Gentílico

Clevelandense

1965 - Rodoviária de Clevelândia - Pr

História

Desde o século XVII sabia-se da existência de extensos campos ao sul do Iguaçu, separados de Guarapuava por um sertão de poucas léguas de largura à margem daquele rio. As primeiras penetrações nos Campos de Biturunas, hoje Campos de Palmas, ocorreram quando as bandeiras paulistas tentavam atingir as regiões do Goyo-Eu ( rio Uruguai ) e iam ao ataque das Missões do Uruguai .
Em 1759, ao proceder-se à demarcação da fronteira, eram evidentes os sinais do domínio português na região de Palmas. Várias expedições foram organizadas com o objetivo de explorar o território e descobrir um caminho que ligasse os Campos de Guarapuava com o norte do Rio Grande do Sul.
Em 1839, as bandeiras de Joaquim Teixeira do Santos e Pedro de Siqueira Côrtes, oriundas de Guarapuava, penetraram no sertão e alcançaram os Campos de Palmas, dando início à fundação de fazendas. A disputa pela primazia do local conquistado trouxe a desarmonia entre os dois grupos, havendo, então , a necessidade de um árbitro para demarcar as terras de cada um. A 28 de maio de 1840, chegaram ao lugar da contenda dois árbitros, Dr. João da Silva Carrão e José Joaquim Pinto Bandeira, vindos de Curitiba. As terras em litígio foram divididas pelo ribeiro Caldeiras: as de Pedro de Siqueira Côrtes para o oeste ( Alagoas ou Lagoa ) e as de Joaquim Ferreira dos Santos para o leste ( Arrachamento Velho ).
Dois fatores dificultavam grandemente os esforços dos primitivos ocupantes do lugar. De um lado, a pretensão argentina de estender os limites de seu domínio territorial; de outro, a hostilidade permanente dos indígenas. Em 1895, foi resolvida a Questão das Missões, graças à arbritagem do então Presidente da República dos Estados Unidos da América do Norte, Grever Cleveland, que reconheceu como território brasileiro a vasta região dos Campos de Palmas.
O povoamento dos Campos de Palmas de Baixo, onde hoje se localiza o Município de Clevelândia, data da época da Guerra do Paraguai, quando foi destacada uma força de Guarda Nacional para guarnecer a fronteira. Com o prolongamento da guerra, os alojamentos provisórios dos praças transformaram-se em habitações permanentes, as quais foram aumentando e dentro de alguns anos constituíram o Arraial.

O município de Clevelândia que no início seu território se estendia desde seus limites com Palmas até Capanema, está situado na região de Palmas, que historicamente, foi percorrida pelos sertanistas à procura de um caminho que melhorasse a vazão do comércio de tropas pelos idos de 1839. Primitivamente habitada por indígenas e posteriormente por colônias militares, que foram criadas para defesa do território brasileiro de argentinos e paraguaios, Clevelândia teve origem em um alojamento provisório de soldados que com o tempo foi se transformando em habitações definitivas.
Pela atual Avenida Nossa Senhora da Luz, que no início era a única via, passaram os desbravadores e colonizadores da região sudoeste do Paraná, que a partir dos anos 1940, oriundos dos estados de Santa Catarina e mais principalmente do Rio Grande do Sul, vieram em busca de dias melhores para suas famílias.

Formação Administrativa

- Pela lei provincial nº 789, de 16-10-1884, foi criado o distrito  com a denominação de Boa Vista de Palmas.

- Pela lei estadual nº 28 de 28-06-1892, foi desmembrado de Palmas e elevado à categoria de vila com a denominação de

  Boa    Vista de  Palmas.

- Pela lei municipal nº 3, de 10-08-1908, confirmada pela lei estadual nº 862, de 29-03-1909, a vila de Boa     

  Vista de  Palmas passou a ser denominada de Clevelândia.

- Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.

- Pela lei estadual nº 2489, de 06-04-1927, foi elevado à condição de município com a denominação de Clevelândia.

- Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Clevelândia,       

  Bom Retiro, Dionísio Cerqueira e Santana.

- Pelo decreto-lei estadual nº 7573, de 20-10-1938, os distritos de Bom Retiro, Santana e Santo Antônio (ex-Dionísio

  Cerqueira, foram rebaixado a condição de zona e foram anexados ao distrito sede do município de Clevelândia.

- No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede.

- Pelo decreto-lei federal nº 5839, de 21-09-1943, Clevelândia passa a pertencer ao Território Federal do Iguaçu.

- Pelo ato das disposições constitucionais transitórias, promulgada de 18-09-1946 (artigo 8º), foi extinto o Território de Iguaçu. 

- Pelo decreto-lei estadual do Paraná nº 533, de 21-11-1946, foi restabelecido o município de Clevelândia. Constituído do

  distrito sede Instalado em 30-11-1946.

- Pela lei estadual nº 2, de 10-10-1947, é criado o distrito de Pato Branco e anexado ao município de Clevelândia.

- Em divisão territorial datada de 1-07-1950, o município é constituído de 2 distritos: Clevelândia e Pato Branco.

- Pela lei estadual nº 790, de 14-11-1951, foram criados os distritos de Mariópolis e Vitorino e anexados ao município de

  Clevelândia. E ainda, desmembrado do município de Clevelândia o distrito de Pato Branco, elevado à categoria de município.

- Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o município é constituído de 3 distritos: Clevelândia, Mariópolis e Vitorino. 

- Pela lei estadual nº 4245, de 25-07-1960, são desmembrados do município de Clevelândia os distritos de Mariópolis e

  Vitorino, elevados à categoria de município.

- Pela lei municipal nº 376, de 21-03-1961, é criado o distrito de Coronel Firmino Martins e anexado ao município de

  Clevelândia.

- Pela lei municipal nº 377, de 21-03-1961, é criado o distrito de São Francisco Sales e anexado ao município de Clevelândia.

- Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 3 distritos: Clevelândia, Coronel Firmino Martins e

  São Francisco Sales. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               -16.344 pessoas  

População no último censo [2010]   -17.240 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 24,50 hab/km²  

Clevelândia

   HONÓRIO SERPA   

Honório Serpa.jpg

Etimologia

-Honório: Nome pessoal masculino. Do latim ‘’Honoriu’’, de ‘’honor’’... honra, e sufixo ‘’-io’’, o que irá receber honras. - -  -

-Serpa: Sobrenome português de origem geográfica. Nome de uma vila de Portugal, de origem pré-romana: “Serpa” ou “Sirpa”: “Solar a vila de Serpa no Alentejo”.

Gentílico

honório-serpense

2020 - Honório Serpa - Pr

História

Por volta de 1896, fugindo dos resquícios da Revolução Federalista, Diógenes Serpa, sua esposa Eufrásia e mais os filhos Honório e Ozório, debandaram-se dos pampas com destino ignorado, fugiam da morte, da degola certa. De mochila nas costas puseram-se em marcha, a pé, rumando ao norte. Ao cruzarem o Rio Chopim pararam; estavam na fazenda de Paulo de Siqueira, um rico pecuarista, pai de Maria Joaquina. Diógenes Serpa ali se estabeleceu, juntamente com sua família. Em 1914, Honório Serpa, um dos filhos de Diógenes, se casou com Maria Joaquina, com a qual teve treze filhos. Honório se transformou no capataz da fazenda e se fortaleceu política e financeiramente, com o apoio do sogro. Da primeira povoação, nomeiam-se pioneiros, além da família Serpa, as famílias Bufon, Brito, José Madureira, Sebastião Eleutério, José Antônio Ozório, Helpídio dos Santos, Beto Madureira, Crescêncio Ferreira, Juventino Cordeiro, Noredin dos Santos. 

Formação Administrativa

A 11 de agosto de 1964, pela Lei n.º 4.901, foi criado o distrito de Honório Serpa. Pela Lei n.º 9.184, de 08 de agosto de 1990, foi criado o município, com território desmembrado de Mangueirinha, sendo instalado a 1º de janeiro de 1993.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 5.030 pessoas  

População no último censo [2010]    - 5.955 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 11,86 hab/km²  

Honório Serpa

   CORONEL DOMINGOS SOARES   

Honório Serpa.jpg

Etimologia

-Coronel: Vem do francês “colonel” derivado do italiano “colonéllo”, designando posto de hierarquia militar, chefe político do interior do país.

-Domingos: Nome pessoal masculino de origem religiosa. Vem do latim “Dominicus”, e significa pertencente ao Senhor. 

-Soares: Sobrenome. Patronímico de ‘’Soeiro’’, da baixa latinidade ‘’Suarici’’, que gerou ‘’Suarizi’’, ‘’Soaires’’ e ‘’Soarez’’.

Gentílico

coronel-domingos-soarense

1965 - Coronel Domingos Soares - Pr

História

É antiga a movimentação nesta região, vindo desde os tempos do descobrimento dos Campos de Palmas. A povoação iniciou-se a partir da passagem de tropas pela Fazenda Postinho ou Bom Sucesso, de propriedade do Coronel Domingos Soares, que deu nome ao atual município.
A região onde está assentada a sede municipal era ponto de tropeiros e carroceiros que demandavam de Guarapuava a Porto União da Vitória. Cansados da longa viagem, chegavam na Pousada dos Tropeiros ou Retiro dos Tropeiros. Ali era lugar apropriado para alojar animais e descansar. Desciam as bruacas que levavam o charque, queijo, rapadura, farinha de milho e açúcar. Então faziam sua comida, o revirado ou a paçoca para continuarem a viagem até o final do roteiro traçado.
O nome é uma homenagem ao político pioneiro do Sudoeste, o qual foi proprietário da Fazenda Bom Sucesso, nestas terras.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Coronel Domingos Soares, pela Lei Municipal n.º 129, de 16-09-1963, subordinado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o distrito de Coronel Domingos Soares figura no município de Palmas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993.
Elevado à categoria de município com a denominação de Coronel Domingos Soares, pela Lei Estadual n.º 11.265, de 21-12-1995, desmembrado do município de Palmas. Sede no antigo distrito de Coronel Domingos Soares. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2018.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 7.538 pessoas  

População no último censo [2010]    - 7.238 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 4,59 hab/km²  

Coronel Domingos Soares
Mangueirinha

   MANGUEIRINHA   

Igrja de Mangueirinha - 1965-min.jpg

Etimologia

-Mangueirinha: Palavra formada pelo termo “Mangueira”, acrescido do sufixo diminutivo “inha”.

Gentílico

mangueirinhense

1965 - Mangueirinha - Pr

História

Até a chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, a região de Mangueirinha pertencia à Espanha, devido ao Tratado de Tordesilhas, assinado entre Portugal e Espanha.
Entre 1836 e 1839, duas expedições descobriram os campos, que chamaram Campos de Palmas, abrangendo os atuais municípios de Mangueirinha, Palmas, Clevelândia, Água Doce, Irani, entre tantos outros.
Por Ato de 20 de janeiro de 1887, foi criado o distrito judiciário e policial de Mangueirinha, no município de Palmas.
Na região, a primeira fazenda de que se tem notícia é a Fazenda da Lagoa, fundada em 1839/1840, pelo célebre Pedro Siqueira Cortes, comandante da expedição de ocupação dos Campos de Palmas.
A criação de gado na região surgiu concomitantemente com a atividade dos tropeiros, pois foram eles que trouxeram as primeiras reses, provenientes de Guarapuava, para o início das fazendas. Alguns anos depois, foram abertas as trilhas, que deram origem ao Caminho de Palmas ou das Missões, que conduzia as tropas de gado desde a Região das Missões, no Rio Grande do Sul, passando por Chapecó e Xanxerê, em Santa Catarina, Palmas e Mangueirinha, seguindo para Guarapuava e Ponta Grossa, rumo a Sorocaba, em São Paulo.

Após a criação do território do Iguaçu, em 1943, que foi formado por áreas que pertenciam ao Paraná e à Santa Catarina, o Presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto-Lei que criou o Município de Mangueirinha, desmembrando de Palmas.Com a queda do Presidente Getúlio Vargas, a nova Constituição de 1946 declarou extinto o Território Federal do Iguaçu, e, em consequência, Mangueirinha voltou a pertencer ao Estado do Paraná.

O topônimo Mangueirinha representa o diminutivo de mangueira (curral), lugar onde se recolhe o gado; nos primórdios do município, ali existia uma mangueira, que face ao seu exíguo tamanho era chamada “Mangueirinha”, daí, a origem do nome do município..

Formação Administrativa

Por Ato de 20 de janeiro de 1887, foi criado o Distrito Judiciário e Policial de Mangueirinha, no Município de Palmas.

Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, figura no município de Palmas o distrito de Mangueirinha.

Em 13 de setembro de 1943, através do Decreto-Lei Federal nº 5812, foi criado o Território Federal do Iguassu e, o Distrito de Mangueirinha, então pertencente ao Município de Clevelândia passou a integrar a nova Unidade Federada, desmembrado que foi do Estado do Paraná.

Pelo Decreto-Lei Federal nº 5839, de 21 de novembro de 1943, o Distrito de Mangueirinha foi elevado à categoria de Município do Território Federal do Iguassu.

Face ao artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, promulgado em 18 de setembro de 1946, o Território Federal do Iguassu foi extinto e, em consequência, Mangueirinha voltou a pertencer ao Estado do Paraná.

Considerando a conveniência de ser mantida a mesma divisão judiciária e administrativa existente ao tempo da extinção daquele Território, em 21 de novembro de 1946, foi criado o Município de Mangueirinha no Estado do Paraná

Sede no antigo distrito de Mangueirinha. Constituído de 2 distritos: Mangueirinha e Chopin. Instalado em 30-12-1946.

Em divisão territorial datada de 1-07-1950, o município é constituído de 2 distritos: Mangueirinha e Chopin.
Pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, é criado o distrito de Coronel Vivida (ex-povoado de Barro Preto) e anexado ao município de Mangueirinha. Sob a mesma Lei o distrito de Chopin passou a denominar-se Chopinzinho.
Pela Lei Estadual n.º 253, de 26-11-1954, é desmembrado do município de Mangueirinha o distrito de Coronel Vivida. Elevado à categoria de município. Sob a mesma Lei é desmembrado o distrito de Chopinzinho. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 3.213, de 30-07-1957, é criado o distrito de Covó (ex-povoado) e anexado ao município de Mangueirinha.
Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído de 2 distritos: Mangueirinha e Covó.
Pela Lei Municipal n.º 237, de 04-06-1964, o município de Mangueirinha passou a denominar-se Conceição do Rosário.
Pela Lei Estadual n.º 4.901, de 11-08-1964, é criado o distrito de Honório Serpa e anexado ao município de Conceição do Rosário (ex-Mangueirinha).
Pela Lei Municipal n.º 304, de 25-03-1968, o município de Conceição do Rosário voltou a denominar-se Mangueirinha.
Em divisão territorial datada de 1-0I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Mangueirinha, Covó e Honório Serpa.
Pela Lei Estadual n.º 9.184, de 08-01-1990, alterada pela Lei Estadual n.º 9.441, de 16-11-1990, é desmembrado do município de Mangueirinha o distrito de Honório Serpa. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-06-1995, o município é constituído de 2 distritos: Mangueirinha e Covó.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2019]               - 16.714 pessoas  

População no último censo [2010]    - 17.048 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         -   16,15 hab/km²  

Pato Branco

   PATO BRANCO   

Pato_Branco__1957_-_Vista_parcial_do_mun

Etimologia

-Pato: Termo de formação onomatopaica. Trata-se de ave da ordem dos anseriformes, o pato, da família dos anatídeos. (AGC, ABHF).

-Branco: Origina-se do germânico “blank”, e significa luzidio, brilhante, alvo, cândido. 

Gentílico

pato-branquense

1957 - Pato Branco - Pr

História

As primeiras penetrações no território do atual município de Pato Branco datam de 1839, quando ali chegou o bandeirante curitibano Pedro de Siqueira Côrtes, chefiando uma expedição ao sul da 5ª Comarca da Capitania de São Paulo, e descobriu os Campos de Palmas. Os primeiros moradores de Pato Branco vieram do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em 1919.
Em 1924 já estava formada uma povoação com o nome de Vila Nova de Clevelândia. Novas levas de agricultores e colonos continuaram a chegar ao povoado contribuindo para o aumento. A localidade foi elevada à categoria de distrito judiciário, em 1927, com o nome Bom Retiro.
Em 1928 iniciaram-se os trabalhos de medição e demarcação dos primeiros lotes destinados aos agricultores e colonos que continuavam afluindo, atraídos pela fertilidade das terras e facilidade de aquisição. A partir de 1935 foram-se estabelecendo os primeiros profissionais liberais. A localidade continuava progredindo até que, em 1947, foi elevada a distrito e, em 1951, à categoria de município.
A denominação atual, de Pato Branco, deve-se ao rio de igual nome que banha o município.
O distrito foi criado em 1947. Em 1951, foi elevado à categoria de município com território desmembrado do de Clevelândia.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Pato Branco pela Lei Estadual n.º 2, de 10-10-1947, subordinado ao município de Clevelândia.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948, o distrito de Pato Branco, figura no município de Clevelândia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-7-1950.
Elevado à categoria de município com a denominação de Pato Branco pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, sendo desmembrado do município de Clevelândia. Sede no atual distrito de Pato Branco. Constituído de 2 distritos: Pato Branco e Vargem Bonita, ambos desmembrados de Clevelândia. Instalado em 14-12-1952.
Pela Lei Municipal n.º 26, de 26-04-1953, foram criados os distritos de Coxila Rica, Dois Vizinhos e Verê.
Pela Lei Municipal n.º 40, de 24-09-1953, é criado o distrito de Bom Sucesso e anexado ao município de Pato Branco.
Em divisão territorial datada de 1-7-1955 o município é constituído de 6 distritos: Pato Branco, Bom Sucesso, Coxila Rica, Dois Vizinhos, Vargem Bonita e Verê. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
A Lei Estadual n.º 4.245, de 25-07-1960, desmembra do município de Pato Branco os distritos de Dois Vizinhos, Vargem Bonita e Verê, os dois primeiros elevando-os à categoria de município. Vargem Bonita passou a ser denominada Renascença.
Pela Lei Municipal n.º 27, de 30-12-1961, é criado o distrito de Itapejara e anexado ao município de Pato Branco.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963 o município é constituído de 4 distritos: Pato Branco, Bom Sucesso, Coxila Rica e Itapejara.
A Lei Estadual n.º 4.859, de 28-04-1964, desmembra do município de Pato Branco os distritos Itapejara e Coxila Rica, para constituírem o novo município com a denominação de Itapejara d`Oeste.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968 o município é constituído de 2 distritos: Pato Branco e Bom Sucesso. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
A Lei Estadual n.º 9.183, de 08-01-1990, desmembra do município de Pato Branco o distrito de Bom Sucesso, elevado à categoria de município com a denominação de Bom Sucesso do Sul.
Em divisão territorial datada de 1993 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1999.
É criado o distrito de São Roque do Chopim e anexado ao município de Pato Branco.
Em divisão territorial datada de 2001 o município é constituído de 2 distritos: Pato Branco e São Roque do Chopim. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.

Aspectos Gerais

População estimada [2019]              - 82.881 pessoas  

População no último censo [2010]   - 72.370 pessoas  

Densidade demográfica [2010]        - 134,25 hab/km²  

   CHOPINZINHO   

Chopinzinho.jpg

Etimologia

-Chopinzinho: Palavra formada pelo termo “chopim” acrescida do elemento de ligação “z” e do sufixo diminutivo “inho”. O termo “chopim” vem do tupi “chopi”... pássaro preto, ave da família das Ictéridas (Molothrus bonariensis Gemel). (OB). 

Gentílico

chopinzinhense

.

-1966 - Chopinzinho - Pr

História

A região dos Campos de Palmas, onde encontra-se o atual município de Chopinzinho, foi descoberta em 1726 por Zacarias Dias Côrtes e seu povoado teve início em 1855, com a chegada dos expedicionários Joaquim Ferreira dos Santos e Pedro Siqueira Côrtes, fundando a freguesia de Palmas em 28 de fevereiro de 1855 e elevada à condição de município em 1877.
O atual município de Chopinzinho foi uma colônia militar, a Colônia Militar do Chopim, criada por ordem do imperador D. Pedro II, em 16 de novembro de 1859 pelo decreto n.º 2.502, com o objetivo principal de defender a região sudoeste do Paraná da Argentina, que reivindicava essas terras. Esta foi fundada pelo Coronel Francisco Clemente de Santiago Dantas em 27 de dezembro de 1882, segundo Ata de Fundação. Os trabalhos, no entanto, iniciaram em novembro de 1881, com a chegada dos militares e colonos, que imediatamente iniciaram os trabalhos de abertura da mata, construção das casas e exploração dos arredores como o Rio Dório, assim como a abertura de estradas como a que havia para o Distrito de Mangueirinha.
Em 30 de abril de 1909 a colônia militar passa para o domínio civil, passando a se chamar Distrito Policial de Chopim, pertencente ao município de Palmas.
Com o progresso alcançado no decorrer dos anos, o Município de Mangueirinha sofreu alteração administrativa, sendo o seu território desdobrado em outras comunidades municipais. Assim, o atual Município de Chopinzinho é uma decorrência dessa alteração, Chopinzinho tem sua origem na Colônia Militar “Coronel Santiago Dantas”, que foifundada pelo seu patrono, no lugar denominado Chopin. É a esse militar que se deve a idéia e a concretização da fundação do primitivo povoado de que resultou o atual Município de Chopinzinho.
Em 1920, foi criado o Distrito Judiciário; em 1938 passou a Distrito Administrativo e Judiciário e, em 1954, foi elevado a município.
A construção de estradas de rodagem, ligando a localidade aos Municípios de Mangueirinha, Laranjeiras do Sul e outros, contribuiu de maneira ponderável para o progresso e evolução da nova unidade administrativa.
A designação “Chopinzinho”, adveio da existência no município, de um ribeirão com esse nome, afluente do Rio “Chopin”.

Formação Administrativa

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-9-1920, figura no município de Palmas o distrito de Colônia Chopin.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-12-1938 e 31-12-1937.
Pelo decreto-lei estadual n.º 7573, de 20-10-1938, o distrito de Colônia Chopin passou a denominar-se Chopin.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Chopin permanece no município de Palmas.
Pelo decreto-lei estadual n.º 199, de 30-12-1943, transfere o distrito de Chopin do município de Palmas para o de Iguaçu.
Pelo decreto-lei federal n.º 6550, de 31-05-1944, confirmado pelo decreto-lei 6887, de 21-09-1944, transfere o distrito de Chopin do município de Iguaçu para o de Mangueirinha.
Em divisão territorial datada de 1-7-1950, o distrito de Chopin permanece no município de Mangueirinha.
Pela lei estadual n.º 790, de 14-11-1951, o distrito de Chopin passou a denominar-se Chopinzinho.
Elevado à categoria de município com a denominação de Chopinzinho, pela lei estadual n.º 253, de 26-11-1954, desmembrado de Mangueirinha. Sede no atual distrito de Chopinzinho. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-12-1955.
Em divisão territorial datada de 1-7-1955, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei municipal n.º 18, de 06-05-1960, é criado o distrito de São Luiz e anexado ao município de Chopinzinho.
Pela lei estadual n.º 4776, de 21-11-1963, é criado o distrito de Sede Sulina e anexado ao município de Chopinzinho.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 3 distritos: Chopinzinho, São Luís e Sede Sulina.
Pela lei estadual n.º 5227, de 31-12-1965, é criado o distrito de São Francisco e anexado ao município de Chopinzinho.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 4 distritos: Chopinzinho, São Francisco, São Luís e Sede Sulina.
Pela lei estadual n.º 8467, de 21-01-1987, desmembra do município de Chopinzinho
o distrito de Sulina (ex-Sede Sulina). Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-6-1995, o município é constituído de 3 distritos:
Chopinzinho, São Francisco e São Luís. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-5-2001.
Alterações Toponímicas Distritais:
Colônia Chopin para Chopin alterado, pelo decreto-lei estadual n.º 7573, de 20-10-1938.
Chopin para Copinzinho alterada, pela lei estadual n.º 790, de 14-11-1951.

Transferência Distrital:
Pelo decreto-lei estadual n.º 199, de 30-12-1943, transfere o distrito de Chopin do município de Palmas para o de Iguaçu

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 19.083 pessoas  

População no último censo [2010]   - 19.679 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 20,51 hab/km²  

Chopinzinho

   CORONÉL VIVIDA   

Coronel Vivida.jpg

Etimologia

-Coronel: Vem do francês “colonel” derivado do italiano “colonéllo”, designando posto de hierarquia militar, chefe político do interior do país.

- Vivida (Alcunha): Termo criado por Maria do Nascimento Teixeira de Azevedo Baptista, mãe de Firmino Teixeira Baptista, que ganhou este apelido quando criança na cidade de Ponta Grossa - PR

Gentílico

coronel-vividense

.

-1966 - Coronel Vivida - Pr 

História

Apesar de acompanhar a movimentação da frente povoadora de Palmas, a partir de meados do século XIX, o território vividense só foi oficialmente colonizado após 1918. Antes somente pequenos ranchos de caboclos pontilhavam em alguns lugares da área que hoje compreende o município.

Descendentes de alemães e italianos vindos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul estabeleceram-se na região cultivando o solo e explorando a madeira e erva-mate. A partir de 1940, o governo federal estimulou a política de ocupação de espaços vazios. Desta forma intensificou-se a colonização, com mais levas de gaúchos e catarinenses e paranaenses de outras regiões do Estado.

A primeira denominação do povoado em formação foi Barro Preto. Conforme relato dos colonizadores João Polese e Pedro Polese, a cidade se formou à beira de um rio que tinha um lodo preto como carvão.

João Pimpão Ferreira, que se destacou na política regional foi neto de Firmino Teixeira Baptista - o Coronel Vivida, foi também prefeito de Mangueirinha, cidade da qual a localidade de Barro Preto pertenceria como distrito. No governo estadual também havia parentes do Coronel Vivida que se interessaram em homenagear o parente. Firmino Teixeira Baptista, o Coronel Vivida, nasceu em Ponta Grossa a 05 de maio de 1834 e faleceu em 1903, em Palmas. Durante sua vida foi empresário de sucesso e político prestigiado. Participou como chefe da Revolução Federalista, em 1893/94. Era irmão do Barão de Monte Carmelo e foi prefeito de Palmas.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Coronel Vivida ex-povoado de Barro Preto, com terras do distrito de Chopinzinho (ex-Chopin), pela lei estadual n.º 790, de 14-11-­1951, no município de Mangueirinha.
Elevado à categoria de município com a denominação de Coronel Vivida, pela lei estadual n.º 253, de 26-11-1954, desmembrado de Mangueirinha. Sede no antigo distrito de Coronel Vivida. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-12-1955.
Em divisão territorial datada de 1-7-1960, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei municipal n.º 113, de 20-08-1961, é criado o distrito de Barra Verde e anexado ao município de Coronel Vivida.
Pela lei municipal n.º 112, de 20-08-1961, é criado o distrito de Vista Alegre e anexado ao município de Coronel Vivida.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 3 distritos: Coronel Vivida, Barra Verde e Vista Alegre.
Pela lei 359, de 14-08-1968, o distrito de Barra Verde é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede de Coronel Vivida.
Em divisão territorial datada de 1-1-1979, o município é constituído de 2 distritos: Coronel Vivida e Vista Alegre.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-5-2001.
Distrito extinto:
Barra Verde extinto, pela lei municipal n.º 359, de 14-08-1968.

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 20.430 pessoas  

População no último censo [2010]    - 21.749 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 31,78 hab/km²  

 

Coronel Vivida

   ITAPEJARA D'OESTE   

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Etimologia

-Itapejara: De origem tupi ‘’itapê’’... pedra esquinada, machado + ‘’jara, yara’’... senhor: senhor do machado (OB).

-d: Contração da preposição “de” (posse), e supressão do artigo masculino “o”.

-Oeste: Origina-se do anglo-saxão “west”, pelo francês “ouest”, que designa ponto cardeal à esquerda do observador, voltado para o norte; ponto de esfera celeste situado ao lado do ocaso dos astros.

Gentílico

Itapejarense

.

2020 - Itapejara d'Oeste - Pr

História

Por volta de 1937, chegaram à localidade que hoje constitui o município de Itapejara D′Oeste, na região de Pato Branco, entre outras, as famílias de Simplício de Paula Guedes, Acre de Paula Guedes e Antônio Galdino, todas procedentes do Rio Grande do Sul e que verificando a situação topográfica favorável do local, ali se instalaram e deram à formação de um povoado.
Em 1947, chegaram, também, Ledovício Pereira de Lima, Alziro Alves da Rocha e Dario Alves da Rocha, vindos de Santa Catarina.
Somente em 1950, o lugarejo recebeu a sua primeira denominação e que foi ″Chá de Gralha″, sendo alterado em 1951 para ″Tapejara″.
Todavia, em vista da existência de idêntico nome em outro lugar do Paraná, passou à denominação de Itapejara, que em tupi - foi elevada à categoria de distrito administrativo do município de Pato Branco e, em 1964, passou a município de Pato Branco e, em 1964, passou a município autônomo com a denominação de Itapejara D′Oeste.
Em 30 de Dezembro de 1961, a localidade
guarani quer dizer ″caminho de pedra no alto″.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Itapejara, pela lei municipal nº 27, de 30-12-1961, subordinado ao município de Pato Branco.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o distrito de Itapejara. Figura no município de Pato Branco.
Elevado à categoria de município com a denominação de Itapejara d`Oeste, pela lei estadual nº 4859, de 28-04-1964, desmembrado do municípios de Pato Branco e Francisco Beltrão. Sede no atual distrito de Itapejara d`Oeste (ex-Itapejara). Constituído de 3 distritos: Itapejara d`Oeste e Coxila Rica, desmembrados de Pato Branco Rica e Barra Grande, desmebrado do município de Francisco Beltrão. Instalado em 14-12-1964.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 3 distritos: Itapejara d`Oeste, Barra Grande e Coxila Rica.
Assim permencendo em divisão territorial datada de 2007.

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 12.220 pessoas  

População no último censo [2010]   - 10.531 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 41,46 hab/km²  

Itapejara

   MARIÓPOLIS   

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Etimologia

-Mariópolis: Palavra formada pelo nome pessoal masculino “Mário” e pelo sufixo grego “pólis”.

O termo “Mário” origina-se do latim “mare”... mar, de que derivou “Mariu”, nome de uma importante família romana.

Para Guérios o nome vem de “mas”... másculo, viril, varonil. O termo “pólis” é sufixo grego e significa cidade.

Gentílico

mariopolitano

1965 - Mariópolis - Pr

História

A origem do município está ligada à fazenda São Francisco de Sales, que era uma extensa área de terra coberta por matas virgens com abundantes pinheirais.
Aos poucos, foram aportando nesta fazenda, com a finalidade de colonização, os desbravadores vindo de Guaporé no Rio Grande do Sul, entre os quais João Soranzo, Basílio Bordim e João Merlo.
O local escolhido por estes pioneiros constitui hoje a cidade de Mariópolis. A fazenda São Francisco de Sales abrangia toda a região ou área ocupada hoje pelo município, que pertencia ao município de Clevelândia.
Por intermédio do governo estadual foi construída a estrada que liga Clevelândia ao sudoeste do estado, atravessando a fazenda São Francisco de Sales, estrada denominada de Pr-5 Curitiba/Barracão. A construção da referida estrada foi interrompida em 1930 na altura do Rio Pinheiro, tendo sido reiniciada somente em 1932 quando chegou à região a família Barbosa Rocha que se tornou possuidora da maior parte das terras da fazenda São Francisco de Sales.
Em 1947, os engenheiros Gutierrez e Beltrão efetuaram a medição da Fazenda São Francisco de Sales. Em 1948, chegaram as famílias Roberto Bier, Bombonato, Câmpara e Galiotto, vindas do Rio Grande do Sul.

Nessa época, já se formava um núcleo e a Cia. Clevelândia Industrial e Territorial – CITLA – adquiriu parte da área, iniciando a venda de colônias (cada um com 10 alqueires).
Inicialmente, denominado núcleo ou povoado Rio Veado, visto o rio de mesmo nome, o qual era local de caçada de veados. Mais tarde foi lhe dado o topônimo de Mariópolis, em homenagem ao Sr. Mário José Fontana, pessoa que representava a CITLA, e dentro dos interesses da empresa muito contribuiu para o desenvolvimento do município.

 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Mariópolis, pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, subordinado ao município de Clevelândia.
Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o distrito de Mariópolis, figura no município de Clevelândia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Mariópolis, pela Lei Estadual n.º 4.245, de 25-07-1960, desmembrado do município de Clevelândia. Sede no antigo distrito de Mariópolis. Constituído do distrito sede. Instalado em 28-11-1961.
Pela Lei Municipal n.º 2, de 28-08-1966, é criado o distrito de Gramados de São Joaquim e anexado ao município de Mariópolis.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 2 distritos: Mariópolis e Gramados de São Joaquim.
Pela Lei Estadual n.º 4.838, de 26-02-1964, o distrito de Gramados São Joaquim tomou a denominação de Senhor Bom Jesus dos Gramados.
Pela Lei Estadual n.º 5.111, de 13-05-1965, é criado o distrito de Rio Pinheiro e anexado ao município de Mariópolis.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de 3 distritos: Mariópolis, Rio Pinheiro e Senhor Bom Jesus dos Gramados (ex-Gramados São Joaquim).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017

Aspectos Gerais

População estimada [2019]              -   6.610  pessoas  

População no último censo [2010]   -   6.268  pessoas  

Densidade demográfica [2010]        -   27,21  hab/km²  

Mariópolis

   BOM SUCESSO DO SUL   

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Etimologia

-Bom: Vem do latim “bonu”, designando o que tem as qualidades adequadas à sua natureza ou função.

-Sucesso: Vem do latim “successu”, e significa resultado feliz, bom êxito, acontecimento.

do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Sul: Vem do anglo-saxônico “suth”, através do francês “sud”, significando ponto cardeal que se opõe ao norte, designando ainda região situada ao sul.

Gentílico

bomsucessense do sul

2020 - Bom Sucesso do Sul - Pr

História

Em torno de 1924, instalaram-se na região os primeiros moradores, vindos de Campos da Várzea e arredores do município de Renascença. Adentraram a mata e construíram ranchos com lascas de pinheiro. Em 1929, deu-se o início da colonização efetiva desta comunidade, ainda mais acentuada com a descoberta de uma fonte de água mineral de grande valor medicinal. Esta fonte ficou conhecida como Lambedor, pelo fato de animais freqüentarem o local, atraídos pelo sabor da água, que continha partículas de cloreto de sódio, ficando o povoado também conhecido por Lambedor. Atualmente não existe mais a fonte, totalmente destruída pela ação do tempo e do homem. José da Silva passou para a história regional através das ervas que receitava aos doentes, que também se valiam da fonte Lambedor. José da Silva construiu uma pequena capela no lugar, que aos poucos foi crescendo. Em 1948, por questões de cunho religioso, outra capela foi construída, em ação liderada por João Colet, Primo Zanotto, Benjamim Pilonetto, Presídio José de Borba, Reinoldo Alves, Alberto Conte e outros. Na capela foi entronizada a imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, que mais tarde acabou emprestando seu nome ao município.

 

Formação Administrativa

 Em 10 de outubro de 1953, pela Lei Municipal n.º 40, Lambedor foi elevado à categoria de Distrito Administrativo no município de Pato Branco. Através da Lei Estadual n.º 4.859, de 28 de abril de 1964, transformou-se em distrito judiciário. O município foi criado em 8 de janeiro de 1990, pela Lei Estadual n.º 9.183, com território desmembrado de Pato Branco e denominação alterada para Bom Sucesso do Sul.

Aspectos Gerais

População estimada [2021]              - 3.244 pessoas  

População no último censo [2010]  - 3.293 pessoas  

Densidade demográfica [2010]        - 16,81 hab/km²  

Bom Sucesso

   SÃO JOÃO    

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Etimologia

-São: Origina-se do latim “sanctus”, designando homem canonizado, sagrado, inviolável, virtuoso, digno de veneração e que vive conforme os preceitos da lei divina, segundo a tradição judaicocristã. 

-João: Nome pessoal masculino, vem do hebraico “Yõhãnãn” (em lugar de Yehõhãnãn), e significa “agraciado por Deus” ou “Deus é misericordioso”, derivou “Iõánnes” no grego, “Johán” no latim antigo, “Joannes, Johannes” no latim medieval e tardio.

Gentílico

são-joanense

2020 - São João - Pr

História

Em 1925 chegaram à região João Vieira dos Santos, Francisco Felix e Fabrício Marcondes. Liderados por João Vieira, iniciou-se a abertura da estrada que liga a Chopinzinho, antiga picada na mata, que serviu por muito tempo aos propósitos do povo da região. O nome da cidade é em homenagem ao pioneiro João Vieira dos Santos. Sendo lugar de mata virgem, as primeiras casas eram construídas de pau-a-pique ou de madeira lascada. Aos poucos foi se formando um povoado com gente vindo de diversas partes, principalmente de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nesta época entrava em decadência o ciclo da erva-mate e os colonos dedicavam-se à criação de porcos e lavouras de subsistência. Aos colonos recém-chegados, era vantajoso adquirir terrenos de antigos safristas, pois sendo tradicionais agricultores, já encontravam a terra desmatada e via de regra, queimada.

 

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município com a denominação de São João, pela lei estadual nº 4245, de 25-07-1960, desmembrado do município de Chopinzinho. Sede no atual distrito de São João (ex-localidade). Constituído de 2 distritos: São João e Nova Lourdes, ambos desmembrados de Chopinzinho. Instalado em 15-11-1961.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 2 distritos: São João e Nova Lourdes.
Pela lei estadual nº 5264, de 13-01-1966, é criado o distrito de Vila Paraíso e anexado ao município de São João.
Pela lei estadual nº 5500, de 26-05-1967, é criado o distrito de Dois Irmãos e anexado ao município de São João.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de 4 distritos: São João, Dois Irmãos, Nova Lourdes e Vila Paraíso.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 5 distritos: São João, Dois Irmãos, Nova Lourdes, Ouro Verde e Vila Paraíso.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 10.122 pessoas  

População no último censo [2010]   - 10.599 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 27,31 hab/km²  

São João

    SAUDADE DO IGUAÇU    

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Etimologia

-Saudade: Origina-se do latim ‘’solitate’’, através de ‘’soydade’’ e ‘’suydade’’... nostalgia, lembrança nostálgica ou mesmo vontade de tornar a vê-la(o). 

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”. --

-Iguaçu: Para o dicionarista Antenor Nascentes o termo vem do guarani “ü” (y)...água, rio + “wa’su”... grande, caudaloso: rio grande, rio caudaloso (AN); O escritor Francisco Filipak define o termo como guarani “Ig”... água, rio + “uaçu”... rio grande ou água grande. Segundo Gonçalves Dias, a grafia correta é Iguassú, de “y”... rio + “guassú”... grande: rio grande

Gentílico

saudadense

2020 - Saudade do Iguaçu - Pr

História

A ocupação da localidade de Saudade do Iguaçu iniciou em 1954, quando a Companhia Brasileira de Viação e Comércio-BRAVIACO S.A., abriu uma picada até chegar a um pequeno planalto. No ano seguinte, um pioneiro formou uma roça e a partir daí começaram a chegar os primeiros moradores. Estes colonos, vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina deram início ao plantio de feijão e milho e à criação de suínos para consumo próprio. Em Saudade do Iguaçu, encontra-se a usina hidrelétrica de Salto Santiago. Criado através da Lei Estadual nº 9914, de 14 de março de 1992, foi desmembrado de Chopinzinho. O rio Iguaçu é um afluente do rio Paraná e é o maior rio do estado do Paraná, Brasil, formado pelo encontro dos rio Iraí e rio Atuba na parte leste do município paranaense de Curitiba junto a divisa deste com os municípios de Pinhais e São José dos Pinhais.
O curso do rio segue o sentido geral leste/oeste com algumas partes servindo de divisa natural entre o Paraná e Santa Catarina, bem como em certo trecho do seu baixo curso faz a fronteira entre o Brasil e Argentina (província de Misiones).

 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Saudade, pela lei estadual nº 8, de 08-06-1973, subordinado ao município de Chopinzinho.
Em divisão territorial datada de 1-1-1979, o distrito de Saudade, figura no município de Chopinzinho.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1991
Elevado à categoria de município com a denominação de Saudade do Iguaçu, pela lei estadual nº 9914, de 19-03-1992, desmembrado de Chopinzinho.

Sede no distrito de Saudade do Iguaçu. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 5.578 pessoas  

População no último censo [2010]  - 5.028 pessoas  

Densidade demográfica [2010]        - 33,06 hab/km²  

Saudade do Iguaçu

    SULINA    

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Etimologia

-Sulina: Palavra formada pelo termo “Sul” acrescida do sufixo nominativo “ina”. O termo “Sul” vem do anglo-saxônico “suth”, através do francês “sud”, significando ponto cardeal que se opõe ao norte, designando ainda região situada ao sul. O sufixo nominativo “ina” vem do latim “inu”, e designa origem, semelhança, natureza.

Gentílico

sulinense

2020 - Sulina - Pr

História

A formação da primeira povoação do que se constitui o município de Sulina, deu-se a partir de forte fluxo migratório de colonos sulistas, com ascendência alemã, dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Estas famílias, que chegaram por volta de 1955, dedicavam-se a pequenas lavouras e participaram dos ciclos da erva-mate e madeireiro. Sulina situou-se em região de influência de conflitos agrários, marcado pelo levante dos posseiros, ocorrido no ano de 1957. A situação só foi normalizada quando o governo estadual interferiu e criou o GETSOP- Grupo Executivo de Terras para o Sudoeste do Paraná, cuja tarefa principal era a titulação de terras.

 

Formação Administrativa

Pela Lei Estadual n.º 4.776, de 21 de novembro de 1963, foi criado o Distrito Administrativo de Sede Sulina. Em 21 de janeiro de 1987, através da Lei Estadual n.º 8.467, foi criado o município, com território desmembrado de Chopinzinho e denominação alterada para Sulina. A instalação ocorreu no dia 1º de janeiro de 1989. O primeiro prefeito municipal foi o sr. José Nivaldo Stoffels. A denominação da localidade é de origem geográfica. Em referência à procedência da maioria esmagadora dos desbravadores, fundadores e povoadores do município, os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, localizados geograficamente na região Sul do Brasil.

Aspectos Gerais

População estimada [2021]              - 2.880 pessoas  

População no último censo [2010]  - 3.394 pessoas  

Densidade demográfica [2010]        - 19,88 hab/km²  

 

Sulina

   VITORINO   

Vitorino.jpg

Etimologia

-Vitorino: Nome pessoal masculino.

Origina-se do latim “Vitruviu” e segundo o dicionarista João H. M. Drumond, em Dicionário de Nomes Próprios, significa vidro.

Gentílico

vitorinense

Vitorino - Pr

História

O município de Vitorino teve como origem um entreposto que ficava no caminho percorrido pelas tropas de burro, transportando mercadorias entre Barracão e Clevelândia, no período de 1920 a 1925.
A construção da chamada Estrada Estratégica estimulou a vinda de emigrantes oriundos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atraídos pela abundância e fertilidade da terra e pela possibilidade da exploração da madeira existente.
O topônimo adotado teve origem no rio do mesmo nome que banha o município.

 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Vitorino, pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, subordinado ao município de Clevelândia.
Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o distrito de Vitorino, figura no município de Clevelândia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Vitorino, pela Lei Estadual n.º 4.245, de 25-07-1960, desmembrado do município de Clevelândia. Sede no antigo distrito de Vitorino. Constituído do distrito sede. Instalado em 29-11-1961.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Aspectos Gerais

População estimada [2019]               -   6.838  pessoas  

População no último censo [2010]    -   6.513  pessoas  

Densidade demográfica [2010]         -   21,13  hab/km²  

Vitorino
Capanema

   CAPANEMA   

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Barracão-PR

Etimologia

-Capanema: origina-se da língua tupi “Caá”... mato + “penema”...imprestável: mato imprestável, de madeira fraca, ou sem frutas, ou sem caças. (TS, OB).

A denominação do município constitui homenagem ao eminente geólogo e geógrafo brasileiro, Guilherme Schuch, o Barão de Capanema, e que foi o organizador e primeiro diretor dos telégrafos no Brasil.

Gentílico

capanemense

2020 - Capanema  - Pr

História

O primeiro ponto avançado da região ocidental do Paraná, depois da cidade de Palmas, foi o Município de Clevelândia que abrange toda a zona do sudoeste, desde os limites de Palmas, até a divisa internacional do Brasil com a República Argentina.
Foi o espírito aventureiro e desbravador de alguns modernos bandeirantes que deu começo ao povoamento do território da faixa da fronteira, penetrando a mata virgem para colonizar o silvícola e criar núcleos populacionais.
Aos poucos foram surgindo alguns aglomerados humanos, muitos dos quais, graças à fertilidade da terra, ao dinamismo dos seus idealizadores e à abertura de novas vias de comunicação e transporte, progrediam extraordinariamente.
O desbravador pioneiro da região foi Octávio Francisco de Mattos, que depois de haver exercido altas funções públicas em outros Municípios, inclusive a de Prefeito Municipal de Clevelândia, resolveu penetrar o interior do sertão e estabelecer os fundamentos de uma nova povoação. Vencidos os obstáculos, o intrépido bandeirante viu surgir nos lindes da fronteira, um povoado a que se deu a denominação de Capanema.
Sem chegar a ser distrito, a localidade foi elevada à categoria de município em 1951.
A partir de 1952, o desenvolvimento do município foi bastante acentuado; rodovias foram abertas em todas as direções; criaram-se escolas e uma usina termoelétrica foi construída.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Capanema, pelo decreto-lei estadual n.º 790, de 14-11-1951, desmembrado de Clevelândia. Sede no atual distrito de Capanema. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-12-1952.
Pela lei estadual n.º 2511, de 30-12-1957, são criados os distritos de Amperé e Pérola do Oeste e anexado ao município de Capanema.
Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído de 3 distritos: Capanema, Amperé e Pérola do Oeste.
Pela lei estadual n.º 4348, de 11-04-1961, desmembra do município de Capanema os distritos de Amperé e Pérola do Oeste. Elevado à categoria de município.
Pela lei municipal n.º 4, de 09-04-1962, é criado os distritos de Centro Novo, Cristo Rei, São Luiz e São Valério e anexado ao município de Capanema.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 5 distritos: Capanema, Centro Novo, Cristo Rei, São Luiz e São Valério.
Pela lei estadual n.º 5581, de 03-07-1967, o distrito de São Valério teve sua denominação simplificada para Valério.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, os distritos de Centro Novo e Valério figura no município de Planalto.
Pela lei estadual n.º 6909, de 02-09-1977, é criado o distrito de Pinheiro e anexado ao município de Capanema.
Em divisão territorial datada de 1-01-1979, o município é constituído de 4 distritos: Capanema, Cristo Rei, Pinheiro e São Luiz.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-05-2001.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2019]               - 19.124 pessoas  

População no último censo [2010]    - 18.526 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         -   44,25 hab/km²  

   BELA VISTA DA CAROBA   

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Etimologia

-Bela: Origina-se do latim “belle”, enaltecendo as qualidades de beleza, encantador, sublime.

-Vista: Vem do latim “visus”, faculdade de ver, designando panorama, paisagem. da Contração da preposição “de” (posse), com o artigo feminino “a”.

-Caroba: Vem do tupi “caá”... planta, folha + “roba”... amarga: planta medicinal. Trata-se de erva medicinal da família das Bignoniáceas, com folhagem densa de folhas miúdas e associadas. 

Gentílico

bela-vistense

Bela Vista da Caroba-PR

História

Região de movimentação antiga por parte de aventureiros e coletores de erva-mate em estado nativo. Em 1953 iniciou-se o desbravamento com intenções de colonização. Estabeleceram-se nesta época as famílias Pinheiro, Castanha e Aurélio, todas vindas do Rio Grande do Sul. No ano seguinte vieram as famílias Schimidt e Banovaki. Em 1955, foi a vez de Pedro Godói dos Santos estabelecer-se em Bela Vista. Grande líder, Pedro Godói destacou-se por suas ações em favor da localidade. Lutou pela posse da terra e teve apoio de Domingos e Miro Tavares. Em 1957, ocorreu a Primeira Intentona contra os jagunços da companhia que obstruía a intenção de posse dos colonos, a CITLA, a luta ocorreu na Esquina Gaúcha. A segunda revolta se deu no km 19 e a terceira no escritório da companhia em Lageado Grande, que foi queimado pelos colonos revoltosos. Muita gente morreu e sofreu. Passado o tempo ruim, a comunidade prosperou. O nome de Bela Vista é referência à beleza geográfica do lugar: belo, ventoso e bom para se morar. No entanto, este nome não foi bem aceito inicialmente. Os colonos habituaram-se a chamar a localidade de “Carova”. Com o tempo acostumaram-se a chamá-la de Bela Vista da Caroba. A troca de “Carova” por “Caroba” é normal desta zona fronteiriça. Trata-se de uma herança castelhana, pois é comum paraguaios e argentinos trocarem o “v” pelo “b”.

Formação Administrativa

Bela Vista tornou-se distrito de Pérola D’Oeste em agosto de 1964. O município de Bela Vista da Caroba foi criado através da Lei Estadual n.º 11.254, de 21 de dezembro de 1995, alterada pela Lei Estadual n.º 11.493, de 22 de julho de 1996, com território desmembrado dos municípios de Pérola do Oeste e Pranchita. A sede do antigo distrito de Bela Vista, constituiu-se na sede do novo município, sendo instalada em 1º de janeiro de 1997.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                    -  3.404 pessoas  

População no último censo [2010]        -  3.945 pessoas  

Densidade demográfica [2010]              -  26,64 hab/km²  

Bela vista da Caroba

   AMPÉRE   

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Etimologia

-Ampére: Sobrenome de origem francesa. Vem do francês “ampére”, trata-se de unidade de medida de intensidade de corrente elétrica, sendo que o termo surgiu em homenagem ao físico francês André Marie Ampére (1775-1836)

Gentílico

amperense

2014 - Ampére - Pr

História

A colonização do município de Ampére deu-se a partir de movimento migratório gaúcho e catarinense, em meados da década de quarenta. Os colonos que estabeleceram-se na zona rural enfrentaram problemas com empresas de extração de madeiras e companhias imobiliárias. A maioria das terras eram  devolutas e a ordem social só foi estabelecida com a interferência do governo estadual que se empenhou na titulação de terras.

Formação Administrativa

A Lei Estadual n.º 3.511, de 30 de dezembro de 1957, criou o Distrito Administrativo de Ampére no município de Capanema.

Em 11 de abril de 1961, a Lei Estadual n.º 4.348, sancionada pelo governador Ney Braga, criou o município de Ampére, com território desmembrado de Capanema e Santo Antônio do Sudoeste. A instalação deu-se em 28 de novembro de 1961. O topônimo é de origem geográfica, constituindo-se em referência ao Rio Ampére, que banha o município. Segundo os moradores mais antigos, a denominação surgiu de um grupo de pescadores, os quais encontrando-se na escuridão da noite disseram: “... se construíssemos uma barragem (usina hidrelétrica) neste rio, quantos ampéres de energia teríamos, eles proporcionaram maior conforto aos moradores do núcleo colonial ”.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                     - 19.466 pessoas  

População no último censo [2010]         - 17.308 pessoas  

Densidade demográfica [2010]               - 58,01 hab/km²  

Ampére

   PÉROLA D'OESTE   

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Etimologia

-Pérola: Origina-se do latim “perlla (sec. XV)”, “perla (sec. XVI)”, pelo latim vulgar “pernula”, diminutivo de “perna”. É referência a glóbulo duro, brilhante e nacarado, que se forma nas conchas de alguns moluscos bivalves.

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Oeste: Origina-se do anglo-saxão “west”, pelo francês “ouest”, que designa ponto cardeal à esquerda do observador, voltado para o norte; ponto de esfera celeste situado ao lado do ocaso dos astros. 

Gentílico

pérolatense

2020 - Pérola d'Oeste - Pr

História

O povoado quando nem distrito era, foi palco de lutas sangrentas pelas posses das terras, a partir de 1955, quando muitas famílias já estavam instaladas e trabalhando nestas terras. Em 1957 a luta dos colonos pelo que já era seu, de direito, culminou com a famosa “revoltas dos colonos”, onde muitos deles foram mortos pelos jagunços da companhia CITLA, que à força queria regularizar as terras, querendo vendê-las aos que nela já estavam trabalhando.

Como todos os municípios da região sudoeste, Pérola D’ Oeste recebeu grande aporte de colonizadores gaúchos e catarinense, que contribuíram, com seus esforços, para o progresso e o desenvolvimento do município.

Historicamente ninguém poderá comprovar ao certo a origem de seu nome, mas os desbravadores contam a seguinte lenda: “há muito tempo, um missionário, ao parar no pequeno povoado, conhecedor da fertilidade do solo e da riqueza em madeira, considerando a sua localização entre colinas, em forma de concha, teria dito: “ isto é realmente uma pérola”. Desde aquela época passaria a se denominar Pérola D’ Oeste, por situar-se a oeste da região sul do país.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Pérola d’Oeste, pela Lei Eestadual n.º 2.511, de 30-12-1957, subordinado ao município de Capanema.
Em divisão territorial datada de 1-7-1960, o distrito de Pérola d’Oeste, figura no município de Capanema.
Elevado à categoria de município com a denominação de Pérola d’Oeste, pela Lei Estadual n.º 4.348, de 11-04-1961, desmembrado do município de Capanema. Sede no atual distrito de Pérola d’Oeste (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 27-11-1961.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 4.901, de 11-08-1964, é criado o distrito de Bela Vista e anexado ao município de Pérola d’Oeste.
Pela Lei Estadual n.º 4.802, de 24-12-1964, é criado o distrito de Conciolândia e anexado ao município de Pérola d’Oeste.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de 3 distritos: Pérola d’Oeste, Bela Vista e Conciolândia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1995.
Pela lei Estadual n.º 11254, de 21-12-1995, alterado pela Lei Estadual n.º 11.493, de 22-07-1996, desmembra do município de Pérola d’Oeste o distrito de Bela Vista. Elevado à categoria de município com a denominação de Bela Vista da Caroba.
Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 2 distritos Pérola d’Oeste e Conciolândia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 6.232 pessoas  

População no último censo [2010]    - 6.761 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 32,81 hab/km²  

 

Pérola d'Oeste

   PLANALTO   

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Etimologia

-Planalto: Palavra formada pelos termos “plano” e “alto”. O termo “plano” vem do latim “planum”, designando lugar de superfície plana, lisa. O termo “alto” vem do latim “altus”, elevado, excelso.

Gentílico

planaltense

2020 - Planalto - Pr

História

As origens históricas do município de Planalto estão ligadas ao extrativismo da ervamate e da madeira. Nos primeiros anos, os pioneiros enfrentaram muitas dificuldades, pois toda a região era um sertão que não parecia ter fim, habitada por grandes hordas indígenas e ligada a outros centros apenas através de picadas abertas em plena floresta. O nome da localidade é de origem geográfica, em referência à topografia onde está assentado a sede municipal, um planalto. 

Formação Administrativa

O povoado de Planalto foi elevado à categoria de Distrito Administrativo em 09 de abril de 1962, através da Lei n.º 04, com território jurisdicionado ao município de Capanema. Pela Lei Estadual n.º 4.731, de 10 de dezembro de 1963, sancionada pelo governador Ney Braga, foi criado o município de Planalto, com território desmembrado do município de Capanema. A instalação do município deu-se no dia 11 de novembro de 1964, ocasião em que tomou posse o sr. Rodolfo Ulrich, na condição de primeiro prefeito municipal.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 13.385 pessoas  

População no último censo [2010]   - 13.654 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 39,49 hab/km²  

Planalto

   PRANCHITA   

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Etimologia

-Pranchita: Originalmente “Planchita”, nome pessoal feminino castelhano. É palavra formada pelo termo “plancha”, acrescida do sufixo “ita”. O termo “plancha” origina-se do francês “planche”, que significa ação ou efeito de planchar (estender) a roupa; é famosa a frase espanhola “mañana es día de plancha”. O sufixo nominativo “Ita” designa origem, pertinência. (ABHF, Dic. de La Lengua Española).

Gentílico

pranchitano

2020 - Pranchita - Pr

História

Os primeiros habitantes da região onde se localizam os municípios de Pranchita e Santo Antônio do Sudoeste foram dois paraguaios, Dom Lucca Ferreira e João Romero, que chegaram em 1902. Eles extraiam a erva-mate, que era uma das principais riquezas da região. Como não havia estradas, faziam picadas na floresta e se utilizavam de animais para transporte de cargas.

Mais tarde, vieram as famílias dos brasileiros Antonio Colla no ano de 1925, Gregório Ferreira em 1934, Leonardo Canzi e Júlio Giongo em 1938. O último trouxe em lombo de burro, máquinas para montar a primeira serraria, existente ainda hoje no município.

Todas as famílias enfrentavam muitas dificuldades no transcurso da viagem, levando muitos dias para chegar ao local, devido às más condições dos caminhos e ausência total dos meios de transportes.

Os objetos pessoais eram transportados no lombo dos burros ou cavalos, tendo às vezes que acampar, armando barracas ao longo do caminho durante os dias de chuva. As últimas mudanças foram trazidas em carroças e caminhão movido a carvão. As famílias que se instalaram no lugar foram, na maioria, de origem italiana vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Formação Administrativa

No ano de 1955 foi criado o Distrito Administrativo, com a denominação de Rio Claro. A Lei n.º 135, de 23 de maio de 1956 substituiu a denominação Rio Claro por Governador Lupion. O Distrito Judiciário de Pranchita foi criado em 26 de fevereiro de 1964, pela Lei Estadual n.º 4.384, no território de Santo Antônio do Sudoeste. Pela Lei n.º 7.574, de 11 de maio de 1982, foi criado o município, que conservou o tradicional nome de Pranchita. O território de Pranchita foi desmembrado dos municípios de Pérola do Oeste e Sto. Antônio do Sudoeste, e a instalação ocorreu a 1º de fevereiro de 1983.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 5.035 pessoas  

População no último censo [2010]   - 5.628 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 24,92 hab/km²  

Pranchita

   REALEZA   

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Etimologia

-Realeza: Palavra formada pelo termo “real” e pelo sufixo “eza”. O termo “real” origina-se do latim “regalis” de “reg-”, tema de “rex, rey”, do indo-europeu “reg- rey”, relativo a um rei que reina. O sufixo nominativo “eza” vem do latim “itia” designando qualidade ou modo de ser. 

Gentílico

realezense

2020 - Realeza - Pr

História

Em 1958 chegaram à região as famílias de João Claudino dos Santos, Bruno Zuttion, Miguel Muller, Franzio Lemes dos Santos e Henrique Lemes dos Santos. Inicialmente o povoado era denominado Realeza do Pinho. Em 1960, após contatos mantidos com a comunidade local, Rubens Caselani, Romano Zanchet e mais Ângelo Camilotti resolveram investir na região. Instalaram uma moderna serraria, que se denominou Cazaca Ltda., sigla que utilizava as duas primeiras letras dos nomes dos três empresários. Esta empresa foi o esteio básico para o desenvolvimento de Realeza, pois logo, a Cazaca Ltda. construiu grande número de residências para seus funcionários, aumentando substancialmente a população da localidade.

O nome da cidade constituiu-se na simplificação da primeira denominação da inicial povoação que era Realeza do Pinho. Referência à exuberância da floresta de pinheirais existente na região, e que certamente inspirou os primeiros habitantes do lugar, que as achavam magníficas, de real imponência

Formação Administrativa

Pela Lei n.º 17, de 05 de março de 1962, foi criado o distrito e através da Lei Estadual n.º 4.728, de 24 de junho de 1963 foi criado o município de Realeza, com território desmembrado de Ampére. A instalação deu-se a 12 de novembro de 1963, sendo primeiro prefeito o sr. João Maria Correia.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 16.976 pessoas  

População no último censo [2010]    - 16.338 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 46,23 hab/km²  

Realeza

   SANTA IZABEL DO OESTE   

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Etimologia

-Santa: Feminino de “santo”, termo que se origina do latim “sanctus”, mulher canonizada, virtuosa, digna de veneração, a que vive conforme os preceitos da lei divina, segundo a tradição judaicocristã.

-Izabel: Nome pessoal feminino. Termo derivado de “Elisabeth”, do hebraico “el-isha-beth”, que significa respectivamente: Deus, salvação e casa.

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Oeste: Origina-se do anglo-saxão “west”, pelo francês “ouest”, que designa ponto cardeal à esquerda do observador, voltado para o norte; ponto de esfera celeste situado ao lado do ocaso dos astros.

Gentílico

santa-izabelense

2020 - Santa Izabel do Oeste- Pr

História

Em 1954, as famílias de João Ribeiro Cordeiro, que era conhecido por Jango Mateus, Elezino Tolomiotti, João Maria Viana e outras famílias ocuparam áreas de terras devolutas, iniciaram uma povoação e ergueram uma capela, sob a invocação de Santa Izabel. O povo da região sofreu em função de litígios agrários havidos entre posseiros e jagunços que defendiam interesses da empresa Comercial, sendo que a situação normalizou-se somente na década de sessenta. Após a execução do loteamento em 1960, de área doada nas proximidades da antiga capela de Santa Izabel, foi iniciada a construção propriamente dita de Santa Izabel do Oeste.

O nome da cidade é homenagem à Sra. Izabel Cordeiro, mãe do pioneiro João Ribeiro Cordeiro, e também à santa padroeira da localidade. Acrescentou-se à denominação, “do Oeste”, para diferenciá-la de município homônimo no Estado de São Paulo, criado no ano de 1812.

Formação Administrativa

Em 05 de maio de 1962, pela Lei n.º 18, a localidade foi elevada à categoria de distrito administrativo. A 29 de novembro de 1963, pela Lei Estadual n.º 4.788, foi criado o município de Santa Izabel do Oeste, com território desmembrado de Ampére e Realeza. A instalação ocorreu em 14 de dezembro de 1964 e o primeiro prefeito eleito foi o sr. Lino Rockembach.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                  - 14.924 pessoas  

População no último censo [2010]      - 13.132 pessoas  

Densidade demográfica [2010]            - 40,89 hab/km²  

Sta Izabel
Fco Beltrão

   FRANCISCO BELTRÃO   

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1966 - Francisco Beltrão~Pr

Etimologia

-Francisco: Nome pessoal masculino. Vem de ‘’Franciscu’’... homem livre, latinização do germânico ‘’Frankisch’’, formado de ‘’Frank’’... franco, acrescido do sufixo  ‘’-isk’’ significando francês. Existem outras interpretações. Segundo a Enciclopédia Italiana (1920), o termo vem da referência à estada na França de um menino chamado João, nascido em 1182, em Assis, na Itália, e que ao voltar à sua cidade natal o pai passou a chamar-lhe “Francesco”, por sua permanência naquele país vizinho. Este menino foi S. Francisco de Assis, sendo que depois de sua morte seu nome popularizou-se pela Itália e pelo mundo cristão. (AN, AB).

-Beltrão: Sobrenome tirado de antigo nome de batismo. Origina-se do germânico “Bertho”... brilhante, e “hramn”... corvo, em frâncico. Houve dissimulação do primeiro “r”, como prova a forma francesa ‘’Bertrand’’. (AN).

Gentílico - beltronense

História

O município de Francisco Beltrão começou como Vila Marrecas. Sua transformação em cidade foi rápida. Em menos de cinco anos do início do povoado, sem nunca ter sido distrito, a vila era elevada à condição de sede do município.
O povoado começou a se formar em 1947, quando Damásio Gonçalves construía a primeira pensão (em frente à atual Praça da Liberdade) e abriam-se as primeiras bodegas, como a de Otávio Araújo, quase em frente à pensão. Fatos esses impulsionados pela implantação da Colônia Agrícola Nacional General Osório – Cango, núcleo de colonização nacional que foi iniciativa do governo Vargas.
A pedido de Júlio Assis Cavalheiro e Luiz Antônio Faedo, proprietários da maior parte das terras da margem direita do rio, um topógrafo da Cango (talvez Pedro Hyaudochen) traçava o primeiro mapa da futura cidade. Em 1947, Júlio Assis e Faedo começaram a vender e até doar lotes. E o povoado foi crescendo rapidamente.
O distrito de Francisco Beltrão existia desde 1945, mas localizava-se no interior do futuro município de Renascença.
Em 1954, Francisco Beltrão transformava-se também em sede de Comarca. O desenvolvimento era grande, impulsionado pela extração da madeira e a agricultura. O que brecou o desenvolvimento foi a disputa de terras, entre posseiros e as companhias colonizadoras, resultando na histórica Revolta dos Posseiros, que abrangeu quase todo o Sudoeste, mas teve seu ponto culminante em Francisco Beltrão, que era a sede das companhias de terra Citla e Comercial. Dia 10 de outubro de 1957, milhares de posseiros tomaram conta da cidade e no dia seguinte expulsaram as companhias, com todos os seus funcionários.
O nome é uma homenagem ao paranaense Francisco Gutierrez Beltrão, engenheiro, secretário de estado e grande colonizador do Paraná

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Francisco Beltrão, pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, desmembrado da primeira zona do distrito de Pato Branco do município de Clevelândia. Sede no distrito de Francisco (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 14-12-1952.
Em divisão territorial datada de 1-7-1955, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.
Pela Lei Municipal n.º 92, de 12-08-1961, foram criados os distritos de Barra Grande, Boa Esperança do Iguaçu, Jacutinga, Jaracatiá Nova, Concórdia, Salto do Lontra, São Pio X (ex-km 20), Sede Progresso e Vista Alegre e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município aparece constituído de 10 distritos: Francisco Beltrão, Barra Grande, Boa Esperança do Iguaçu, Jacutinga, Jaracatiá, Nova Concórdia, Salto do Lontra, São Pio X, Sede Progresso e Vista Alegre.
Pela Lei Estadual n.º 4.823, de 18-02-1964, desmembra do município de Francisco Beltrão os distritos de Salto do Lontra, Jaracatiá, elevandos-os à categoria de município sendo que o segundo distrito com a denominação de Enéas Marques.
Pela Lei Estadual n.º 4.859, de 28-04-1964, transfere o distrito de Barra Grande do município de Francisco Beltrão para o novo município de Itapejara d’Oeste.
Pela Lei Estadual n.º 4.729, de 24-06-1963, é extinto o distrito de Sede Progresso, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Francisco Beltrão.
Pela Lei Municipal n.º 145, de 22-04-1963, é criado o distrito de Rio do Mato e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei Estadual n.º 4.838, de 26-02-1964, foram extintos os distritos de Jacutinga, São Pio X e Rio do Mato, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de dois distritos: Francisco Beltrão e Nova Concórdia.
Pela Lei Municipal n.º 19, de 30-03-1970, é criado o distrito de Linha Gaúcha e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei Municipal n.º 21, de 30-03-1970, é criado o distrito de Jacaré e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 31-12-1971, o município é constituído de três distritos: Francisco Beltrão, Jacaré e Nova Concórdia.
Pela Lei Municipal n.º 634, de 06-10-1977, foram extintos os distritos de Jacaré e Linha Gaúcha, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 1-01-1979, o município é constituído de dois distritos: Francisco Beltrão e Nova Concórdia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1995.
Pela Lei nº 2.621, de 01-08-1997, é criado o distrito de Jacutinga e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei nº 2.620, de 18-08-1997, é criado o distrito de Secção Jacaré e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei n.º 2.622, de 18-08-1997, é criado o distrito de São Pio X e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído de cinco distritos: Francisco Beltrão, Jacutinga, Nova Concórdia, São Pio X e Secção Jacaré.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007

 

Aspectos Gerais

População estimada [2019]               - 91.093 pessoas  

População no último censo [2010]    - 78.943 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 107,39 hab/km²  

   DOIS VIZINHOS   

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Etimologia

-Dois: Vem do latim “duos” e representa o cardinal dos conjuntos equivalentes a um conjunto de dois membros. 

-Vizinhos: Origina-se do latim “vicinu”... que está próximo, confinante, limítrofe.

Gentílico

duovizinhense

2020 - Dois Vizinhos - Pr

História

Na década de 40, muitos gaúchos e catarinense atraídos pela facilidade de aquisição de terras, as quais eram obtidas pela simples demarcação, dirigiram-se até a Colônia Missões, área situada a oeste do rio Chopim, e aí tiravam sítios numa verdadeira aventura sem precedentes na história paranaense.
Instalaram-se assim os primeiros moradores nesta região, que era mata virgem, repleta de animais selvagens. Muitos caçadores convergiam para esta região em busca de peles que eram vendidas no Rio Grande do Sul.
A aventura era constante, sendo que a colonização se iniciava desordenadamente e, de regra, por pessoas que não dispunham de meios financeiros para suportar as despesas de se instalarem, sendo assim, plantavam milho e feijão, fazendo roças nas derrubadas de mato.
As terras onde o pinheiro era abundante eram desprezadas pela dificuldade causada na sua derrubada e porque se acreditava que eram terras menos férteis do que as cobertas por 'mato branco”.
Foram estes aventureiros do sul os primeiros moradores de Dois Vizinhos, que recebeu este nome em referência ao rio que passa nas proximidades da atual sede do município. Caçadores e pescadores que primeiro adentraram por estes sertões, que faziam muito uso da canoa, denominavam esse local assim: 'Vamos nos encontrar lá onde os dois rios se encontram... o Rio Dois Vizinhos'. No local havia duas casas de moradia, era aí o local de sesteada, onde deixavam seus apetrechos para daí partirem para caçadas e pescadas. Quando das andanças se encontravam, comentavam que tinham sesteado e seus apetrechos haviam ficado junto ao rio dos “Dois Vizinhos”. Um desses vizinhos era Marcos do Amaral.
Em 1941, descendo pelas águas do rio Chopim, estabeleceu-se na foz do Chopim o Sr. Atanázio Pires, o primeiro morador do Vale do Iguaçu, que aí se firmou com ânimo definitivo, sendo imediatamente seguido por Felipe Gaudinski e outros como: Ibraim Antônio Dias (Negrote), Osório Godinho, Ary Müller, Guilherme Guzzo, Frederico Galvan, José Perin, Arceno Gonçalves de Azevedo, Vergílio Neckel, Saraiva Piana, Guarany Correa Mello, Antonino Rosa, Fermino Martins, Umberto Pinzon dentre outros.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Dois Vizinhos, pela Lei Municipal n.º 26, de 26-04-1953, com terras desmembradas do distrito de Vargem Bonita, subordinado ao município de Pato Branco.
Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o distrito de Dois Vizinhos, figura no município de Pato Branco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada 1-07-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Dois Vizinhos, pela Lei Estadual 4.245, de 25-07-1960, desmembrado de Pato Branco. Sede no antigo distrito de Dois Vizinhos. Constituído de 2 distritos: Dois Vizinhos e Verê, ambos desmembrados do município de Pato Branco. Instalado em 28-11-1961.
Pela Lei Municipal n.º 37, 19-06-1963, é criado o distrito de Herveira e anexado ao município de Dois Vizinhos.
Pela Lei Municipal n.º 38, 19-06-1963, é criado o distrito de São Valentim e anexado ao município de Dois Vizinhos.
Pela Lei Municipal n.º 39, 19-06-1963, é criado o distrito de São Roque e anexado ao município de Dois Vizinhos.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 3 distritos: Dois Vizinhos, São Roque e São Valentim.
Pela Lei Estadual n.º 5.259, de 13-01-1966, é criado o distrito de Boa Esperança do Iguaçu e anexado ao município de Dois Vizinhos.
Pela Lei Estadual n.º 5.635, de 13-09-1967, é criado o distrito de Cruzeiro do Iguaçu e anexado ao município de Dois Vizinhos.
Pela Lei Municipal n.º 9, de 19-12-1968, é extinto o distrito de Herveira, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Dois Vizinhos.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de 5 distritos: Dois Vizinhos, Boa Esperança do Iguaçu, Cruzeiro do Iguaçu, São Roque e São Valentim.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Pela Lei Estadual n.º 9.231, de 26-04-1990, é desmembrado do município de Dois Vizinhos o distrito de Boa Esperança do Iguaçu. Elevado à categoria de município.
Pela Lei Estadual n.º 9.232, de 26-04-1990, é desmembrado do município de Dois Vizinhos o distrito de Cruzeiro do Iguaçu. Elevado à categoria de município.
Pela Lei n.º 561, de 10-02-1992, é criado o distrito de Santa Lucia e anexado ao município de Dois Vizinhos.
Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído de 4 distritos: Dois Vizinhos, Santa Lucia, São Roque e São Valentim.
Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: Dois Vizinhos e Santa Lucia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 41.424 pessoas  

População no último censo [2010]    - 36.179 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 86,42 hab/km²  

Dois Vizinhos

   BOM JESUS DO SUL   

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2020 - Bom Jesus do Sul - Pr

Etimologia

-Bom: Vem do latim “bonu”, designando o que tem as qualidades adequadas à sua natureza ou função.

-Jesus: Origina-se do hebraico da época evangélica “Iexu”, por “Ieoxuá” ou “Iexuá”, significando Deus é o auxílio. Pela transcrição grega ficou “Iesoús”, pelo latim “Iesus”. É o sagrado nome do filho de Deus. O nome “Jesus” quer dizer Salvador.

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Sul: Vem do anglo-saxônico “suth”, através do francês “sud”, significando ponto cardeal que se opõe ao norte, designando ainda região situada ao sul.

Gentílicobonjesuense

História

São antigas as movimentações na região de Bom Jesus do Sul, as primeiras foram por conta da extração da erva-mate, quando caudilhos argentinos e paraguaios obrigavam os caboclos brasileiros a trabalharem por míseros vinténs. Era o tempo dos mensus e dos obrageros, tão bem descritos pelo professor Ruy Christovam Wachowicz em seus relatos sobre o sudoeste e oeste paranaense.

Antigamente denominada Bom Jesus do Barracão, por sua proximidade com o município de Barracão, a localidade conheceu todos os reveses de lutas pela posse da terra e fronteiriças, tanto no período do Contestado, quanto na fatídica Revolta dos Colonos, em 1957, ocasião em que foram registradas inúmeras mortes de colonos que queriam cultivar um pedaço de terra.

O primeiro professor da comunidade foi Natalício Rodrigues e muitas foram as famílias que ajudaram a fazer a história local, dentre as quais destacam-se as de sobrenome: Mazzocatto, Maran, Farias, Colla, Fortes, Leal, Deola, da Rosa, Ferrari, Simão, Ribeiro Paz, Panassolo dos Santos, Rodrigues de Jesus (Balo), Marques da Silva, Antunes Barbosa, Gomes, Dias Wilialba, Welter, Dill, Manhabosco, Santim, Gradaski, Siqueira Gomes, Costa, Lourenço Pôncio, Piran, Brandão Chaves, dos Santos, Lima da Luz, Puton, Pavani, Quidão, José Zetilino, Lourenço Mafalda (Negrão), Gosman, Nito, Pedroso, Malaquias, Demarqui, Strapasson e outros.

A localidade ganhou este nome a partir da vinda da primeira imagem do Bom Jesus, por volta de 1936, trazida por padres missionários, sendo responsáveis por esta ação as famílias Mazzocatto, Fermino Leal, Maran, além de outras.

Formação Administrativa

O município foi criado pela Lei Estadual n.º 11.260, de 21 de dezembro de 1995, com território desmembrado de Barracão.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                  - 3.472 pessoas  

População no último censo [2010]      - 3.796 pessoas  

Densidade demográfica [2010]            - 21,82 hab/km²  

Bom Jesus do Sul

   CRUZEIRO DO IGUAÇU   

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Etimologia

-Cruzeiro: Substantivo masculino, designando uma grande cruz erguida ao largo ou em praça. O termo “cruz” origina-se do latim “crux crucis”... antigo instrumento de suplício.

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”. -

-Iguaçu: Para o dicionarista Antenor Nascentes o termo vem do guarani “ü” (y)...água, rio + “wa’su”... grande, caudaloso: rio grande, rio caudaloso (AN); O escritor Francisco Filipak define o termo como guarani “Ig”... água, rio + “uaçu”... rio grande ou água grande. Segundo Gonçalves Dias, a grafia correta é Iguassú, de “y”... rio + “guassú”... grande: rio grande.

Gentílicocruzeirense

2020 - Cruzeiro do Iguaçu - Pr

História

Até o início da década de cinqüenta, o acesso, para o que é hoje a cidade de Cruzeiro do Iguaçu, era feito somente a cavalo, cortando picadas na mata, ou pelo leito de rios. Mesmo assim, muitas famílias ali se estabeleceram, dentre as quais, as de Atílio Francisco Major, Arcênio Gonçalves de Azevedo, Francisco Leôncio, Idolino Navarini e Atílio Vieira. A primeira escola da comunidade foi dirigida pelo professor Gabriel, que vinha a cavalo, de outra localidade, para lecionar no povoado. Mais tarde este professor foi substituído por D. Irene.

Segundo a tradição popular, para explicar a origem do nome é que na localidade havia muita cobra (répteis), e certa vez, o pioneiro Atílio Vieira, abateu um desses ofídios, provavelmente uma ‘cotiara’, popularmente conhecida por Urutu Cruzeiro, e a levou até a bodega do sr. Arcênio Gonçalves de Azevedo, onde disse “... aqui é capital do Cruzeiro”. A partir desta data, a localidade passou a ser denominada Cruzeiro. O termo “do Iguaçu”, foi acrescentado para diferenciá-la de cidade homônima, existente no Estado de São Paulo.

Formação Administrativa

Em 13 de setembro de 1967, através da Lei n.º 5.635, foi criado o Distrito Judiciário, e pela Lei n.º 9.232, de 26 de abril de 1990, foi criado o município e denominação alterada para Cruzeiro do Iguaçu.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                  - 4.229 pessoas  

População no último censo [2010]     - 4.278 pessoas  

Densidade demográfica [2010]           - 26,43 hab/km²  

Cruzeiro do Iguaçu

   BOA ESPERANÇA DO IGUAÇU   

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Etimologia

-Boa: Adjetivo que vem do latim “bona”, feminino de bom. 

-Esperança: Origina-se do latim “sperantia”, do verbo “sperare”, designando ato de esperar o que se objetiva, e também confiança de se conseguir o que deseja.

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Iguaçu: Para o dicionarista Antenor Nascentes o termo vem do guarani “ü” (y)...água, rio + “wa’su”... grande, caudaloso: rio grande, rio caudaloso (AN); O escritor Francisco Filipak define o termo como guarani “Ig”... água, rio + “uaçu”... rio grande ou água grande. Segundo Gonçalves Dias, a grafia correta é Iguassú, de “y”... rio + “guassú”... grande: rio grande.

Gentílico boaesperencense

2020 - Boa Esperança do Iguaçu - Pr

História

Antes de ser efetivamente colonizada, a região abrigava grandes levas de “safristas”, que se valiam das matas de araucárias para a criação de suínos. O ano de 1949 foi o marco do povoamento regional. Nesta época estabeleceu-se Waldomiro Dalogno e família, procedentes de Caxias do Sul/RS. Arrancharam-se nas proximidades do Ribeirão dos Micos, dando origem ao povoado de Lageado dos Micos.

Em 1950 chegaram novas famílias de agricultores: Antônio Rafael da Silva, Luíz Molski, José Zanollo, João Maria Rodrigues, Maria Francisca da Silva e Doroci Borges Rodrigues.

Os pioneiros providenciaram a construção de uma capela e uma escola, ambas rústicas, como o próprio local e a época permitiam.

A primeira professora foi d. Maria Luíza da Silva, filha de Antônio Rafael da Silva, conhecido por Antonhão. Substituíram-na as professoras Flora, Rosalina e Josefina, respectivamente.

O nome de Lageado dos Micos não agradava à população local, que ambicionava crescer. O pioneiro Antonhão sugeriu o nome Boa Esperança, que foi acatado por todos.

Posteriormente foi alterado para “do Sul”, para diferenciá-lo de outro município. A região conheceu as agruras dos desmandos da CITLA - Clevelândia Industrial e Territorial Ltda., empresa imobiliária dona de glebas de terras que espalhou pânico e terror entre moradores da localidade.

Culminou com o Levante dos Posseiros, em 1957 e a intervenção do governo estadual que determinou demarcação de terras e trouxe a paz ao lugar

Formação Administrativa

O município foi criado em 26 de abril de 1990, através da Lei Estadual n.º 9.231, sancionada pelo governador Álvaro Dias, com território desmembrado de Dois Vizinhos e instalado a 1º de janeiro de 1993.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 2.437 pessoas  

População no último censo [2010]    - 2.764 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 18,21 hab/km²  

 

Boa Esperança do Iguaçu

   ENÉAS MARQUES   

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Etimologia

-Enéas: Nome pessoal masculino. Vem do grego “Aineías”, pelo latim “Aeneas”. Há um dórico “Aineias”. Segundo Drummond, em Dicionário de Nomes Próprios (1910), o termo significa “louvável”, ao passo que J. J. Nunes, dá como “o glorioso” ou pode ser interpretado como “o terrível”. 

-Marques:  Sobrenome. Segundo Sanches de Baena, o termo é patronímico de “Marco”, que vem do latim “Marcu”. Forma antiga “Marquiz”, “Marquez”, sendo que A. A. Cortesão, tirou o termo do latim “Marquici”, de “Marcus”. (AN, AB). Para o pesquisador José Carlos Veiga Lopes, o termo Marques quer dizer filho de Marcos. Em português e castelhano antigos os pais davam como sobrenome aos filhos o seu nome com o sufixo es ou ez.

Gentílico enéas-marquense

2020 - Enéas Marques - Pr

História

A primeira denominação do atual município de Enéas Marques foi Jaracatiá, povoação formada no Vale do Rio Iguaçu, basicamente por famílias oriundas dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Jaracatiá é palavra de origem tupi, e designa uma árvore cujos frutos parecem mamões, porém menores, sendo que o cerne desta árvore da família das caricáceas, com sabor assemelhado ao coco, é (ou era) utilizado na fabricação de doces caseiros e até industriais.

O nome da cidade é homenagem ao acadêmico Enéas Marques, nascido em Curitiba no dia 12 de janeiro de 1883. A partir de 1908 foi Promotor Público nas 109 Comarcas de Palmeira, São José dos Pinhais e Curitiba, em 1916 foi Secretário de Estado do Interior e Justiça. Era filho do ilustre Senador da República Generoso Marques e foi um dos fundadores da Academia Paranaense de Letras, em 1936. Após algumas desilusões no campo da política, retirou-se da lida partidária. Faleceu no dia 14 de outubro de 1961.

Formação Administrativa

Pela Lei n.º 92, de 25 de agosto de 1961, o povoado de Jaracatiá foi elevado à categoria de Distrito Administrativo, com território pertencente ao município de Francisco Beltrão. Em 18 de fevereiro de 1964, de acordo com a Lei Estadual n.º 4.823, foi criado o município, porém com denominação alterada para Enéas Marques e território desmembrado do município de Francisco Beltrão. A instalação oficial ocorreu no dia 13 de dezembro de 1964, sendo primeiro prefeito municipal eleito o sr. Luiz Prolo. 

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                 - 5.906 pessoas  

População no último censo [2010]     - 6.103 pessoas  

Densidade demográfica [2010]           - 31,75 hab/km²  

 

 

Enéas Marques

   FLOR DA SERRA DO SUL   

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Etimologia

-Flor: Substantivo masculino. Origina-se do latim “flore”, designando órgão de reprodução das plantas fanerogâmicas.

-da: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo feminino “a”.

-Serra: Origina-se do latim “serra”, por metáfora faz referência à cadeia de montanhas.

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Sul: Vem do anglo-saxônico “suth”, através do francês “sud”, significando ponto cardeal que se opõe ao norte, designando ainda região situada ao sul. 

 

Gentílico sulflorense

2020 - Flor da Serra do Sul - Pr

História

Em 1950 chegou à região o sr. Anacleto Paraná. Em seguida vieram Juca Ferreira e sua mulher, Dona Maria José Ferreira - Dona Zeca. Estes pioneiros ergueram suas casas utilizando-se de madeira de pinho lascada, cobertas de tabuinhas e chão pisado.

Além do trabalho no extrativismo vegetal, com a década de sessenta chegaram as primeiras atividades comerciais da localidade, dentre as quais, a selaria do sr. Teófilo Vestruk, o hotel de Cristiano Bender, a rodoviária do Antônio Leal Gross, e a casa de secos e molhados de Hermínio Perondi.

As primeiras letras foram ensinadas por Dona Josefina Krause e Oswaldo Thissen, e as missas eram celebradas pelo Pe. Dalaméia. Na primeira capela, de madeira rústica, foi entronizada a imagem de Nossa Senhora da Conceição, doada pela família Lara.

Segundo os pioneiros, a denominação da localidade surgiu de conversas e cantorias, dos moradores que freqüentavam o estabelecimento comercial do sr. Lídio Martins, localizado no local que hoje é conhecido por Encruzilhada, e dá acesso ao município de Salgado Filho.

Nestas cantorias e repentes, referiam-se ao lugar como Flor da Serra.

Formação Administrativa

Pela Lei n.º 5.228, de 31 de dezembro de 1965, foi criado o Distrito de Flor da Serra. Em 18 de junho de 1990, pela Lei n.º 9.300, foi criado o município, com território desmembrado dos municípios de Salgado Filho, MarmeLeiro e Barracão. A Lei Estadual n.º 9.913, de 19 de março de 1992, alterou a denominação de Flor da Serra para Flor da Serra do Sul. A instalação oficial deu-se em 1º de janeiro de 1993. Foi acrescentado o termo “do Sul” para diferenciá-lo de município homônimo.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 4.583 pessoas  

População no último censo [2010]    - 4.726 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 19,78 hab/km²  

 

 

Flor da Serra do Sul

   BARRACÃO   

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Etimologia

-Barracão: Aumentativo de “barraca”, palavra que se origina do italiano meridional “barraca” (setentrional baraca).

O termo “Barracão” designa grande casa de madeira ou estabelecimento comercial no campo ou em lugares pouco habitados, servindo de habitação e depósito de utensílios e gêneros de primeira necessidade (ABHF, AGC).

Gentílico

barraconense

Barracão-PR

História

É antiga a movimentação com fins de exploração no território barraconense. Vem desde a época dos paulistas e vicentistas que procuravam saber das divisas meridionais da então Capitania de São Paulo, à qual pertencia o Paraná.

No dia 04 de julho de 1903, o General Dionísio Cerqueira, na época Chefe da Comissão de Demarcação dos Limites entre Brasil e Argentina, fundou um povoado nas cabeceiras dos Rios Capanema e Peperi Guaçu, na fronteira com a vizinha República do Prata.
O primeiro morador da localidade, que recebeu a denominação de Barracão, foi Misael Siqueira Bello que, na condição de pioneiro, deu grande impulso ao seu desenvolvimento. Misael foi por vários anos agente de Correios e Telégrafos e também o seu primeiro prefeito.
Dada a exuberância e a fertilidade das terras e a grande quantidade de madeira existente, colonos vindos dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estabeleceram-se em Barracão, dedicando-se à extração de madeira e de erva-mate, e à cultura de cereais, fumo e cana-de-açúcar, com o que o povoado teve rápido crescimento.
Em 1914, foi criado um distrito judiciário com a denominação de Dionísio Cerqueira, com sede no lugar denominado Barracão, no município de Clevelândia.
Havia, na época, uma questão de limites entre os Estados do Paraná e Santa Catarina que foi resolvida em 1916 com a celebração de um acordo entre os dois Estados. Em função desse acordo de limites, Barracão foi dividido em dois, ficando parte no Paraná e parte em Santa Catarina, separadas apenas por uma linha seca. A parte que ficou no Paraná permaneceu com o nome de Barracão e a que ficou em Santa Catarina recebeu a denominação de Dionísio Cerqueira, em homenagem ao seu fundador. A cidade fundada no lado Argentino, separada apenas pelo Rio Peperi Guaçu, recebeu a denominação de Bernardo Irigoyen, mais tarde mudada para Barracon. Desta forma,
Barracão era o nome de uma hospedaria construída no povoado e que servia de local de pouso e descanso de tropeiros, originando-se, daí, o nome do município.

Formação Administrativa

Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, figura no município de Clevelândia o distrito de Dionísio Cerqueira.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 7.573, de 26-10-1938, o distrito de Dionísio Cerqueira passou a denominar-se Santo Antônio. Sob o mesmo decreto, o distrito de Santo Antônio foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito de Porto Branco do município de Clevelândia.
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Barracão, pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, desmembrado de Clevelândia. Sede no atual distrito de Barracão. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-12-1952.
Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o município é constituído distrito sede.
Pela Lei Municipal n.º 13, de 20-08-1955, foram criados os distritos de Bom Jesus do Barracão, Salgado Filho, São Sebastião da Bela Vista e Siqueira Belo e anexados ao município de Barracão.
Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído de 5 distritos: Barracão, Bom Jesus do Barracão, Salgado Filho, São Sebastião da Bela Vista e Siqueira Belo.
Pela Lei Municipal n.º 19, de 10-08-1962, é criado o distrito de Tiradentes e anexado ao município de Barracão.
Pela Lei Estadual n.º 4.788, de 29-11-1963, são desmembrados do município de Barracão os distritos de Salgado Filho, São Sebastião da Bela Vista e Tiradentes, para constituir o novo município de Barracão.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 3 distritos: Barracão, Bom Jesus do Barracão e Siqueira Belo.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993.
Pela Lei Estadual n.º 11.260, de 21-12-1995, é desmembrado do município de Barracão o distrito Bom Jesus do Barracão. Elevado à categoria de município com a denominação de Bom Jesus do Sul.
Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 2 distritos: Barracão e Siqueira Belo.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017

 

Aspectos Gerais

População estimada [2019]               - 10.275 pessoas  

População no último censo [2010]    -   9.735 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         -   56,78 hab/km²  

Barracão

   MANFRINÓPOLIS   

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Etimologia

-Manfrinópolis: Palavra formada pelo termo “Manfrin” e pelo sufixo grego “pólis”. O termo “Manfrin” é sobrenome que se origina do alemão. O termo “pólis” é sufixo grego e significa cidade: Cidade de Manfrin.

 

Gentílico manfrinopolitano

2020 - Manfrinópolis - Pr

História

Nesta extensa região onde está assentado o município de Manfrinópolis, habitaram inúmeras nações indígenas, que vagueavam mata adentro, senhores absolutos do lugar. Dentre as tribos mais conhecidas estavam os Chapuás, Cheripás, Chovas e os Caiurucrês. Os primeiros exploradores tiveram dissabores com tribos indígenas, apesar de algumas se mostrarem amistosas e se incorporarem ao sistema, colaborando para o surgimento do caboclo paranaense.

A região vivenciou os problemas havidos com a Revolta do Contestado. Mais tarde, participou e assimilou o período conturbado das pendengas judiciais entre posseiros de terras e grileiros. Foi marcante o Levante dos Posseiros, em 1957, ocasião em que grande parte das terras desta porção territorial passou à legalização.

A primeira denominação da localidade foi Encantilado e o núcleo foi colonizado basicamente por famílias vindas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, remanescentes das antigas colônias de alemães e italianos.

Para o pesquisador José Carlos Veiga Lopes, “o nome do município é uma homenagem ao Sr. Moisés Manfrin, madeireiro da região. Outra versão dá conta que seria homenagem ao deputado estadual Dirceu Manfrinato, que havia atuado na criação do município.”

Formação Administrativa

O município de Manfrinópolis nunca foi distrito e teve nome alterado quando foi criado através da Lei Estadual n.º 11.261, de 21 de dezembro de 1995, sancionada pelo governador Jaime Lerner, com território desmembrado do município de Salgado Filho. A instalação deu-se em 1º de janeiro de 1997.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 2.442 pessoas  

População no último censo [2010]   - 3.127 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 14,45 hab/km²  

 

 

Manfrinópolis

   MARMELEIRO   

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Etimologia

-Marmeleiro:  Palavra formada pelo termo “marmelo” e pelo sufixo “eiro”. O termo “marmelo” vem do grego “melimelon”, pelo latim “melimelu”, designando o fruto do marmeleiro, árvore da família das rosáceas (Pyrus cydonia), que apresenta longas varas e cujos frutos são apreciados para fazer doces. O termo “eiro” é sufixo nominativo e vem do latim “ariu”, designando árvore, arbusto, origem.

 

Gentílico marmeleirense

2020 - Marmeleiro - Pr

História

Arthur Lemos, do Departamento de Terras do Estado do Paraná, incentivou a colonização da região fazendo propaganda da fertilidade de suas terras. Vieram em 1935 Manoel Ribeiro Leal, Pedro Esterlino e Vicente Teixeira, aos quais se deve o mérito maior da colonização. Algum tempo mais tarde, chegam ao local as famílias Leal, Silva e Carneiro. Na década de quarenta a empresa Dambros Piva Cia. Ltda., da cidade gaúcha de Carazinho, adquiriu extensa área de terras na região. A empresa colonizadora fornecia madeiras para a construção das casas e cedia os terrenos, com a condição de que os colonos ali fixassem residência.

O nome da cidade é de origem geográfica e refere-se ao Rio Marmeleiro, onde, em suas margens, existia abundantemente a árvore da família das “rosáceas”, que leva a denominação de Marmeleiro.

Formação Administrativa

Com território desmembrado de Clevelândia e Francisco Beltrão, Marmeleiro foi elevado à categoria de município em 25 de julho de 1960, pela Lei n.º 4.245. A instalação se deu a 25 de novembro de 1961, com a posse do primeiro prefeito, sr. Assis Gabriel Bandeira.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 14.407 pessoas  

População no último censo [2010]    - 13.900 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 35,88 hab/km²  

 

 

 

Marmeleiro

   NOVA ESPERANÇA DO SUDOESTE   

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Etimologia

-Nova: Feminino substantivado de “novo”, que se origina do latim “novu”, e refere-se à novidade, vida nova, notícia de pouco tempo, recente.

-Esperança: Origina-se do latim “sperantia”, do verbo sperare, designando o ato de esperar o que se deseja, fé.

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”. 

-Sudoeste: Vem do anglo-saxônico “south west”, através do francês “sud ouest”, e refere-se a ponto do horizonte situado a 45º do sul e do oeste.

 

Gentílico novaesperancense

2020 - Nova Esperança do Sudoeste - Pr

História

O primeiro cidadão a tomar posse de terras na região foi Gino Viana, no final da década de quarenta. Mais tarde o sr. Gino Viana vendeu seus direitos de posse ao sr. Rodolfo Vandelim e ao sr. Isaias Meira, vindos da localidade de Aiurê, em Santa Catarina.

Em 1953 chegou Jorge Angels com seus familiares e mais tarde veio Humberto Bach com toda sua família. Humberto Bach e Rodolfo Vandelim promoveram um loteamento na incipiente povoação e acabou dando certo.

Ainda no início da década de cinqüenta, muitas famílias se assentaram e a de Teodoro Locks foi uma delas. Vinham especialmente motivadas pela facilidade de adquirir direitos de posse da terra, geralmente vendidas a custo baixo.

A denominação da cidade caracteriza a esperança dos pioneiros numa nova vida. As dificuldades iniciais foram muitas e os fundadores da localidade achavam que o futuro seria melhor, e tinham esperança de acabar com o grande sacrifício e estabelecer ali uma cidade.

Formação Administrativa

A Lei n.º 4.859, de 28 de abril de 1964, criou o Distrito Judiciário com denominação de Nova Esperança. Em 30 de maio de 1990, através da Lei Estadual n.º 9.281, foi criado o município de Nova Esperança do Sudoeste. A instalação oficial ocorreu no dia 1º de janeiro de 1993.

O município foi desmembrado de Enéas Marques.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 5.014 pessoas  

População no último censo [2010]   - 5.098 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 24,45 hab/km²  

Nova Esperaça do Sudoeste

   NOVA PRATA DO IGUAÇU   

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Etimologia

-Nova: Feminino substantivado de “novo”, que se origina do latim “novu”, e refere-se à novidade, vida nova, notícia de pouco tempo, recente.

-Prata: Origina-se do latim vulgar “platta”, feminino de “plattus”, com referência ao elemento químico de número atômico 47, metálico, branco, brilhante, denso e maleável, usado em ligas preciosas (moeda). 

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Iguaçu: Para o dicionarista Antenor Nascentes o termo vem do guarani “ü” (y)...água, rio + “wa’su”... grande, caudaloso: rio grande, rio caudaloso (AN). O escritor Francisco Filipak define o termo como guarani “Ig”... água, rio + “uaçu”... rio grande ou água grande. Segundo Gonçalves Dias, a grafia correta é Iguassú, de “y”... rio + “guassú”... grande: rio grande.

Gentílico pratense

2020 - Nova Prata do Iguaçu - Pr

História

Em 1959 chegaram ao lugar onde se localiza a sede do município de Nova Prata do Iguaçu, as famílias de José Ribeiro da Silva e de Venuto Borges.

Em 1960 chega da cidade de Nova Prata, no Rio Grande do Sul, o primeiro grupo de colonizadores, liderados por Vergílio Fernandes Serráglio, Anselmo Gralh e Adolfo Menegat.

Os recém-chegados nem haviam assentado o pó e os líderes da comitiva os chamaram para um plebiscito. Queriam encontrar um nome, com o qual batizariam o lugar.

A decisão foi unânime em torno 210 de Nova Prata do Iguaçu pois, estariam homenageando a sua ascendência e o Rio Iguaçu, ao mesmo tempo. O crescimento da incipiente povoação era vertiginoso

Formação Administrativa

Em 12 de março de 1965, pela Lei n.º 5.022, foi criado o Distrito Administrativo. Já em 27 de dezembro de 1979, pela Lei n.º 7.272, recebeu foros de município, emancipando-se de Salto do Lontra. A instalação se deu em 1º de fevereiro de 1983.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 10.540 pessoas  

População no último censo [2010]    - 10.377 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 29,43 hab/km²  

Nova Prata do Iguaçu

   PINHAL DE SÃO BENTO   

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Etimologia

-Pinhal: Palavra formada pelo termo “pinho” e pelo sufixo nominativo “al”. O termo “pinho” vem do latim “pinus”, a madeira do pinheiro. O sufixo “al” vem do latim “ale”, significando coleção ou quantidade.

-de: Preposição (posse).

-São: Origina-se do latim “sanctus”, designando homem canonizado, sagrado, inviolável, virtuoso, digno de veneração e que vive conforme os preceitos da lei divina, segundo a tradição judaico-cristã.

-Bento: Nome pessoal masculino. O termo “Bento” uma divergência de “Benedito”, que se origina do latim “Benedictu” e significa o abençoado por Deus.

 

Gentílico pinhalense

2020 - Pinhal de São Bento - Pr

História

A ocupação da região iniciou-se na década de quarenta, quando surgiu a Colônia Agrícola General Ozório - CANGO. Quando o sr. Marciano de Sá, preposto da CANGO, chegou à região, encontrou morando na localidade (chamada Pinhal dos Rutes) o sr. Luizinho Rosário Borba e a comunidade religiosa autodenominada “Rutes” (rutenos), posteriormente dispersa.

Após a fase dos Rutes, iniciou-se um movimento para formação de efetivo povoamento. Marciano de Sá juntou-se a Primo Savoldi na tentativa de criarem um núcleo urbano. 

O nome da localidade é de origem geográfica e religiosa, constituindo-se em referência ao grande número de pinheirais, que cobria a região, e a São Bento. Existem três versões para a mudança de Pinhal dos Rutes para Pinhal de Santo Bento: 1) Homenagem ao descobridor do pinheiro em forma de cruz, que se chamava Bento Monteiro. 2) São Bento é o protetor dos animais, já que na época da colonização, a região apresentava uma fauna riquíssima. 3) O padroeiro da cidade é São Roque, mas quando foram fazer a compra da imagem do santo, não encontraram a de São Roque; resolveram trazer em seu lugar uma imagem de São Bento, que acabou dando nome à localidade.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Pinhal de São Bento, pela lei municipal n.º 24, de 02-04-1962, subordinado ao município de Santo Antônio.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o distrito de Pinhal de São Bento, figura no município de Santo Antônio
Pela lei estadual n.º 5322, de 10-05-1966, o município de Santo Antônio passou a denominar-se Santo Antônio do Sudoeste.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o distrito de Pinhal de São Bento, figura no município de Santo Antônio do Sudoeste (ex-Santo Antônio).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Pinhal de São Bento, pela lei estadual n.º 9278, de 28-05-1990, desmembrado do município de Santo Antônio do Sudoeste. Sede no antigo distrito de Pinhal de São Bento. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 2.742 pessoas  

População no último censo [2010]   - 2.625 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 26,93 hab/km²  

Pinhal de São Bento
Renascença

   RENASCENÇA   

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Etimologia

-Renascença: Origina-se do francês ‘’renaissance’’, com referência a efeito de renascer, ato der nascer, vida nova. 

Gentílico - renascenseano

Renascença - Pr

História

A criação do município de Renascença foi fruto da campanha denominada “Marcha para o Oeste”.
Para facilitar o desenvolvimento, foi criada a Colônia Agrícola General Osório (CANGO), tendo sito fator da origem da prosperidade da região. Grande foi o impulso trazido com a construção da estrada de Clevelândia a Francisco Beltrão, hoje denominada Estratégica ou PR-5. Ao longo da estrada, surgiu um povoado cujo nome primitivo foi Vargem Bonita. Este povoado foi totalmente destruído quando palco de sangrentos combates entre elementos revoltosos e as forças do governo, na Revolução de 1924.
Segundo relatos do Sr. João Padilha, que foi o 1º secretário da prefeitura, um tal Martins, que tinha terras na região do Jaracatiá em Francisco Beltrão, certa vez passando com a “safra” de porcos por aqui, parou para descansar e depois seguir para Clevelândia, quando observou que estavam sendo construídas várias casas simultaneamente e então disse que este lugar estava Renascendo.
Mais tarde, quando este mesmo Martins foi vereador de Clevelândia, foi criado nessa região 2 distritos: um que pertencia Pato Branco e se chamava Vargem Bonita e o que pertencia a Clevelândia estava sem nome, daí o Sr. Martins lembrou-se das construções que aqui havia presenciado e deu a ideia de chamar o distrito de Renascença, certamente também influenciado pela revolução artística e cultural da Renascença Italiana, uma vez que Martins tinha estudado em Curitiba e era um homem muito culto.

 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Vargem Bonita, pela Lei Estadual n.º 2, de 10-10-1947, subordinado ao município de Clevelândia.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Vargem Bonita figura no município de Clevelândia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1950.
Pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, o distrito de Vargem Bonita foi transferido do município de Clevelândia, para constituir o novo município de Pato Branco.
Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o distrito de Vargem Bonita figura no município de Pato Branco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Renascença, pela Lei Estadual n.º 4.245, de 25-07-1960, desmembrado do município de Pato Branco. Sede no atual distrito Renascença (ex-Vargem Bonita).

Constituído do distrito sede. Instalado em 29-11-1961.
Pela Lei Estadual n.º 4.776, de 21-11-1963, é criado o distrito de Baulândia e anexado ao município de Renascença.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 2 distritos: Renascença e Baulândia
Pela Lei Estadual n.º 4.901, de 11-08-1964, é criado o distrito de Canela e anexado ao município de Renascença.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de 3 distritos: Renascença, Baulândia e Canela.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.

Aspectos Gerais

População estimada [2019]              -   6.802  pessoas  

População no último censo [2010]   -   6.612  pessoas  

Densidade demográfica [2010]        -   16,02  hab/km²  

   SALGADO FILHO   

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Etimologia

-Salgado: Sobrenome, primitivamente alcunha, do adjetivo “salgado”, significando engraçado, gracioso.

-Filho: Origina-se do latim “filius”, com referência a descendentes. 

 

Gentílico salgadense

2020 - Salgado Filho - Pr

História

Em 1943 foi criado o Território Federal do Iguaçu, e a partir desta época intensificou-se a Marcha para o Oeste. Esta campanha nacionalista, 272 proposta por Getúlio Vargas, proporcionou a vinda de muitas famílias à região, notadamente dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A colonização foi realizada pela Colonizadora Erechim, que trouxe como preposto e primeiro gerente regional o sr. Adolfo Spessato, que teve destacada atuação no povoamento de Salgado Filho.

A denominação Salgado Filho foi proposta por Adolfo Spessato, gerente regional da Colonizadora Erechim, que colonizou o atual município. Constituiu-se em homenagem ao ex-Senador da República Salgado Filho, de quem Spessato fora amigo no Estado do Rio Grande do Sul, e que faleceu em acidente aéreo no ano de 1949.

Formação Administrativa

Pela Lei n.º 13, de 20 de agosto de 1955, o núcleo de Salgado Filho foi elevado à categoria de Distrito Administrativo. Em 29 de novembro de 1963, através da Lei Estadual n.º 4.788, foi criado o município, com território desmembrado dos municípios de Francisco Beltrão e Barracão. A instalação ocorreu no dia 14 de dezembro de 1964, quando tomou posse o sr. Adolfo Rosevisc, primeiro prefeito eleito.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 3.389 pessoas  

População no último censo [2010]   - 4.403 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 23,26 hab/km²  

Salgado Filho
Salto do Lontra

   SALTO DO LONTRA   

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Etimologia

-Salto: Vem do latim “saltu” e refere-se a queda d’água. 

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Lontra: Origina-se do latim “lutra”, a Lutra paranaensis (animal carnívoro da família dos mustelídeos).

 

Gentílico salgadense

2020 - Salto do Lontra - Pr

História

A colonização do município de Salto do Lontra é obra de obstinados homens, que saíram de Santa Catarina em 1951, e se lançaram à procura e conquista de novas terras, onde pudessem melhor aproveitar suas aptidões de agricultores.

Nicolau Ignácio, líder pioneiro, foi o fundador de Salto do Lontra. Não demorou muito e sua saga colonizadora foi seguida por outras famílias de colonos, que mutuamente se ajudaram e construíram a base do que hoje é Salto do Lontra. As principais famílias de desbravadores foram as de João Cruz, Danillo Chiemente, Graciano Santi, Sebastião Cândido da Silva, Ernesto Soares, Avelino Piazza, Avelino Borghezan, Firmino Deitos e outros.

O nome da cidade é de origem geográfica, em referência ao Rio Salto do Lontra que banha o município. Ao tempo da colonização os pioneiros depararam-se com impressionante número de lontras «Lutra paranaensis» (animal mamífero da família dos mustelídeos) a banhar-se no rio. Neste mesmo lugar o curso d’água se projeta em belo salto, batizado de Rio Salto do Lontra. Para o pesquisador José Carlos Veiga Lopes, o nome correto é rio Lontra.

Formação Administrativa

Pela Lei n.º 92, de 12 de agosto de 1961, o povoado foi elevado à categoria de Distrito Administrativo e Judiciário. Em 18 de fevereiro de 1964, pela Lei n.º 4.823, foi criado o município, desmembrado de Francisco Beltrão, sendo instalado a 13 de dezembro de 1964, quando foi empossado o primeiro prefeito municipal, dr. Wilson José da Silva Nunes

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                - 3.389 pessoas  

População no último censo [2010]    - 4.403 pessoas  

Densidade demográfica [2010]          - 23,26 hab/km²  

   SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE   

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Santo Antônio do Sudoeste

Etimologia

-Santo: Origina-se do latim “sanctus”, designando homem canonizado, sagrado, inviolável, virtuoso, digno de veneração e que vive conforme os preceitos da lei divina, segundo a tradição judaico-cristã. (GGS, ABHF).

-Antônio: Nome pessoal masculino, vem do latim “Antonius”, de étimo obscuro, significando inestimável ou digno de apreço. Trata-se de nome de uma gens  romana (século II a. C.), com possibilidades de origem etrusca, não se descarta também a origem grega “antheos”, que significa flor. (AN, AB, GGS).

-do: Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”.

-Sudoeste: Vem do anglo-saxônico “south west”, através do francês “sud ouest”, e refere-se a ponto do

horizonte situado a 45º do sul e do oeste. (ABHF).

Gentílico - santo-antoniense

História

Os primeiros moradores a se instalarem na região onde hoje se localiza o Município de Santo Antônio do Sudoeste, foram Dom Lucca Ferrera e João Romero, oriundos da vizinha República do Paraguai, ali chegados em 1902.
Encontraram naquela região grande quantidade de erva-mate nativa e, como a venda desse produto era vantajosa, iniciaram a sua extração e exportação para a Argentina.
Nos primeiros anos, aqueles exploradores enfrentaram muitas dificuldades, pois toda a região era um sertão que parecia não ter fim, habitada por grandes hordas indígenas e ligada a outros centros apenas através de picadas abertas em plena floresta.
O surgimento efetivo do povoado, que recebeu a denominação de Santo Antônio, deu-se somente em 1912, com a chegada de um grupo de colonos tendo à frente Afonso Arrachea.
O comércio de erva-mate continuou sendo a principal atividade dos habitantes da povoação pois não havia estradas ou outras vias de comunicação que possibilitassem outros empreendimentos.
Inclusive, Dom Lucca Ferrera foi substituído na extração e comércio de erva-mate, por uma empresa argentina com o nome de Pastoriza, a qual se dedicou a esse lucrativo ramo de atividade até que por volta de 1920.
Após a elevação do povoado à condição de Distrito Administrativo e Judiciário do Município de Clevelândia, iniciou-se a abertura de estradas com o que a localidade teve notável impulso, atraindo grandes levas de agricultores procedentes de outras regiões do Paraná e dos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, que ali se estabeleceram, dedicando-se à agricultura e, especialmente, à criação de suínos.
Em 1951 foi criado o Município de Santo Antônio, que pela Lei Estadual nº 5322, de 10 de maio de 1966, tomou a denominação de Santo Antônio do Sudoeste.
Don Lucca Ferrera, ao colocar o nome de Santo Antônio no povoado, prestou dupla homenagem, sendo uma a seu filho chamado Antônio e outra, ao santo padroeiro da localidade. O topônimo foi acrescido de 'Sudoeste' devido à sua localização.

Formação Administrativa

Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, figura no município de Clevelândia o distrito de Dionísio Cerqueira.
Pelo decreto-lei estadual n.º 6667, de 31-03-1938, o distrito de Dionísio Cerqueira passou a denominar-se Santo Antônio.
Pelo decreto-lei estadual n.º 7573, de 20-10-1938, o distrito já denominado Santo Antônio foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito de Pato Branco.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, Santo Antônio figura como zona do distrito de Pato Branco, do município de Clevelândia.
Em divisão territorial datada de 1-07-1950, Santo Antônio permanece como zona do distrito de Pato Branco.
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Santo Antônio, pela lei estadual n.º 790, de 14-11-1951, desmembrado de Clevelândia. Sede na localidade de santo Antônio. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-12-1952.
Pela lei municipal n.º 69, de 13-01-1954, foram criados os distritos de Marcianópolis e Ganzianópolis e anexado ao município de Santo Antônio.
Pela lei estadual n.º 253, de 26-11-1954, é criado o distrito de Ampére e anexado ao município de Santo Antônio.
Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o município é constituído de 4 distritos: Santo Antônio, Ampére, Ganzianópolis e Marcianópolis.
Pela lei municipal n.º 177, de 27-09-1955, é criado os distritos de Governador Lupion e Nova Esperança e anexado ao município de Santo Antônio.
Em divisão territorial datada de 1-07-1960, o município é constituído de 6 distritos: Santo Antônio, Ampére, Ganzianópolis, Governador Lupion, Nova Esperança e Marcianópolis.
Pela lei municipal n.º 33, de 02-06-1961, é criado o distrito de Barra de 16 de Novembro e anexado ao município de Santo Antônio.
Pela lei municipal n.º 14, de 01-02-1962, é criado o distrito de Flórido de São Sebastião e anexado ao município de Santo Antônio.
Pela lei municipal n.º 24, de 02-04-1962, é criado o distrito de Pinhal de São Bento e anexado ao município de Santo Antônio.
Pela lei municipal n.º 9, de 10-08-1962, é criado o distrito de Três Irmãos e anexado ao município de Santo Antônio.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 9 distritos: Santo Antônio, Barra de 16 de Novembro, Ganzianópolis, Flórido São Sebastião, Marcianópolis, Nova Esperança, Pinhal de São Bento, Rio Claro ex-Gogernador Lupion e Três Irmãos.
Pela lei ...... n.º ......, de ......, é extinto o distrito de Barra de 16 de Novembro e anexado ao distrito de Pinhal de São Bento.
Pela lei ...... n.º ......, de ......, é extinto o distrito de Flórido São Sebastião e anexado ao distrito de São Pedro Flórido.
Pela lei ..... n.º ......, de ...... , é extinto o distrito de Linha Três Irmãos e anexado ao ..............
Pela lei ...... n.º ......, de ......., é extinto o distrito de Nova Esperança e anexado ao...........
Pela lei estadual n.º 4838, de 26-02-1964, é criado o distrito de Pranchita e anexado ao município de Santo Antônio.
Pela lei municipal n.º 17, de 01-03-1962, é criado o distrito de São Pedro do Florido e anexado ao município de Santo Antônio.
Pela lei estadual n.º 5322, de 10-05-1966, o município de Santo Antônio passou a denominar-se Santo Antônio do Sudoeste.
Em divisão territorial datada de 1-01-1979, o município de Santo Antônio do Sudoeste é constituído de 6 distritos: Santo Antônio do Sudoeste, Ganzianópolis, Marcianópolis, Pinhal de São Bento, Pranchita e São Pedro do Florido.
Pela lei estadual n.º 7574, de 11-05-1982, desmembra do município de Santo Antônio do Sudoeste os distritos de Pranchita e Ganzianópolis. Para formar o novo município de Pranchita.
Em divisão territorial datada de 18-08-1988, o município é constituído de 4 distritos: Santo Antônio do Sudoeste, Marcianópolis, Pinhal de São Bento e São Pedro do Florido.
Pela lei estadual n.º 9278, de 28-05-1990, desmembra do município de Santo Antônio do Sudoeste o distrito de Pinhal de São Bento. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-06-1995, o município é constituído de 3 distritos: Santo Antônio do Sudoeste, Marcianópolis e São Pedro do Florido.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-05-2001.

Alteração Toponímica Distrital:
Dionísio Cerqueira para Santo Antônio alterado, pelo decreto-lei estadual n.º 7573, de 20­10-1938.

Alteração Toponímica Municipal:
Santo Antônio para Santo Antônio do Sudoeste alterado, pela lei estadual n.º 5322, de 10­05-1966

 

Aspectos Gerais

População estimada [2019]               - 20.166 pessoas  

População no último censo [2010]    - 18.893 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         -   50,00 hab/km²  

Sto Antônio

    SÃO JORGE D'OESTE    

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Etimologia

-São: Origina-se do latim “sanctus”, designando homem canonizado, sagrado, inviolável, virtuoso, digno de veneração e que vive conforme os preceitos da lei divina, segundo a tradição judaicocristã.

-Jorge: Nome pessoal masculino, vem do latim tardio “Georgius”, do grego “Gheorghios” e significa “trabalhador da terra” ou “agricultor, lavrador”.

-d’ : Contração da preposição “de” (posse), e supressão do artigo masculino “o”.

-Oeste: Origina-se do anglo-saxão “west”, pelo francês “ouest”, que designa ponto cardeal à esquerda do observador, voltado para o norte; ponto de esfera celeste situado ao lado do ocaso dos astros. 

Gentílico são-jorgense ou jorgense

2020 - São Jorge d'Oeste - Pr

História

A fundação do atual município de São Jorge D’Oeste data de 1954, período em que José Rupp, José Henrique Rupp e Ary Francisco Rupp lançaram os fundamentos para a colonização da localidade.

A partir do ano de 1958, chegaram à localidade inúmeras famílias, procedentes de cidades vizinhas, com a intenção de tomar parte da colonização da região.

Foi grande também o afluxo de colonos gaúchos e catarinenses que ali se estabeleceram, sempre movidos pelo interesse de achar novas frentes de colonização, haja vista a escassez de terras, principalmente no Rio Grande do Sul.

O nome da cidade é homenagem ao santo padroeiro e referência geográfica da porção territorial em relação ao Estado. O termo ‘D’Oeste’, é para diferenciá-la de cidade homônima.

Formação Administrativa

Pela Lei Municipal n.º 23, de 09 de junho de 1960, foi criado o Distrito Administrativo de São Jorge, com território pertencente ao município de Chopinzinho. Em 24 de junho de 1963, através da Lei Estadual n.º 4.730, o distrito foi elevado à categoria de município, com território desmembrado de São João. 296 A instalação deu-se em 23 de novembro de 1963, data em que foi empossado como primeiro prefeito municipal o sr. Ary Francisco Rupp.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]               - 9.005 pessoas  

População no último censo [2010]   - 9.085 pessoas  

Densidade demográfica [2010]         - 23,94 hab/km²  

São Jorge do'Oeste

   VERÊ   

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Etimologia

-Verê: De origem caingangue ‘’Viry’’, simplificado para ‘’Verê’’,...sempre eterno, constante.

 

Gentílico vereense

2020 - Verê - Pr

História

Sabendo da abundância de terras e facilidade para adquiri-las, Domingos Borges que era conhecido por Mingotti, tornou-se proprietário de toda a área que compõe a atual sede municipal de Verê, lançando ali os fundamentos de uma povoação. Em 1943, o sr. Mingotti vendeu parte de suas terras a Joaquim Afonso de Matos e seus filhos Sebastião Lucas Pereira de Matos e Joaquim Pereira da Silva.

No início os moradores construíam suas casas com 333 madeiras de pinho lascado e coberta de tabuinhas, e ao lugar onde costumavam caçar denominaram Águas de Verê. Na década de quarenta chegou à localidade a família Fabiani e mais os senhores João Necke, Rodolfo Borges, João Zanella, Gracilau Morais e Conrado Gracioso.

O nome da cidade é homenagem ao Pai-Bang Viri, conceituado cacique indígena da região dos Campos de Palmas, com participação muito importante na ocupação e colonização desta área.

Formação Administrativa

Pela Lei Municipal n.º 26, de 26 de junho de 1953, foi criado o Distrito Administrativo.

Em 24 de junho de 1963, através da Lei Estadual n.º 4.729, foi criado o município de Verê, com território desmembrado de Dois Vizinhos. A instalação oficial foi no dia 26 de outubro de 1963, sendo primeiro prefeito municipal o sr. Luíz Francisco Paggi.

 

Aspectos Gerais

População estimada [2021]                 - 7.094 pessoas  

População no último censo [2010]     - 7.878 pessoas  

Densidade demográfica [2010]           - 25,27 hab/km²  

Verê
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