
É impossível chegar ao final de um ano e não parar para refletir sobre algumas questões: ainda vivemos os resquícios da pandemia, isso é fato, contudo, voltamos aos poucos à vida “normal” que tínhamos antes, e com isso, surge um pensamento: muitas pessoas não mudaram nada, absolutamente nada, após tanta gente que se foi, tanta tristeza perante as vítimas da Covid, tanta lágrima derramada e dor. Digo isso, pois ainda há muito egocentrismo, pessoas que simplesmente se acham absolutas, sem um pingo de humildade, pensando que o mundo gira apenas em torno de si.
Precisamos ser mais carismáticos, acolhedores. Ninguém é uma ilha isolada no mundo, ninguém é perfeito. Todos nós temos nossas virtudes e também defeitos. Não podemos simplesmente inflar o peito e sair por aí bradando que somos os melhores. Não! Isso nos faz cada vez mais apáticos e egoístas. Arrogância e orgulho não combinam com uma sociedade fragilizada como está a nossa. A soberba deve ficar guardada em um baú a sete chaves, e não ser carregada para 2022.
Uma simples frase resumo muito: “O sol nasceu para todos”, ou seja, todos nós temos o nosso lugar garantido, seja em nossa família, na roda de amigos, na empresa em que se trabalha, enfim, no mundo. O mundo é PARA todos. Uns podem ter um diploma a mais pregado na parede, ou então, uma conta bancária melhor que a do outro. Mas é isso que o define como melhor? Soberba. Simples e pura hipocrisia.
Devemos parar de pensar em TER e pensarmos no SER. A vida é feita de momentos, para que desperdiçá-los com inveja, ciúme? Mais amor, mais reciprocidade, é o que precisamos. Não podemos deixar um ano tão pesado deixar resquícios para o próximo. Devemos acreditar que o ano que está chegando será melhor, será poderoso. Para isso, amem mais, sejam melhores com os outros, ajudem ao próximo. Esqueçamos qualquer desavença, intriga, inveja. Humildade e solidariedade são sentimentos que precisamos para nos unir em prol de um mundo melhor. PAZ, AMOR, UNIÃO.
Rodrigo Toigo